Fã de Ayrton Senna, o piloto Leonardo Cavalcanti, de 15 anos, é uma das jovens promessas de Santa Catarina no automobilismo. Natural de Joinville, ele disputa atualmente a Fórmula Delta, a “categoria de base” da Fórmula 1.
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Ainda na escola, o jovem precisa dividir o tempo das corridas e treinos com os estudos.
— Dividir com a escola é bem puxado, às vezes eu termino os treinos e vou para casa estudar, repor algum trabalho ou estudar para alguma prova. É cansativo, mas vale a pena, compensa estudar também — afirma.
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Com o sonho de ser piloto profissional, Léo pode seguir os passos do ex-piloto Maurício Gugelmin, também joinvilense, que estreou na F1 em 1988 e chegou ao pódio no ano seguinte, no Grande Prêmio do Brasil.
Do kartismo para o automobilismo
A paixão de Leonardo pelas corridas começou no final de 2018. Convidado por um amigo para correr, de brincadeira, no Kart Arena Joinville (SC). Desde então, não parou mais.
— Esse esporte significa muito pra mim, é um sonho hoje em dia, dedico praticamente tudo de mim nele. O que me motiva é sempre a vontade de ganhar tudo — disse.
Com o apoio dos pais, o jovem, que se declara fã do ídolo brasileiro Ayrton Senna, tem o sonho de seguir como profissional em corridas, principalmente na F1.
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— O sonho mesmo é ir para a F1, mas gosto bastante da Stock Car e da Fórmula Indy. Qualquer lugar que eu consiga viver disso eu sou feliz já — afirma.
A vida nas “categorias de base” da Fórmula 1
Com a missão de profissionalizar jovens pilotos, a Fórmula Delta serve como base na formação de carreira. Cavalcanti estreou na categoria em novembro de 2022, num monoposto da Minnelli Racing, no Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu (SP).
Destaque entre os novatos, decidiu disputar a temporada completa em 2023. O campeonato, que está na quarta temporada, reúne 12 pilotos de 14 e 15 anos.
Em abril deste ano, na primeira etapa, no Autódromo de Interlagos (SP), o catarinense foi o sétimo colocado na corrida 1 e quinto na corrida 2.
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O maior destaque, até agora, aconteceu no mês passado, quando conquistou o primeiro pódio. Da sétima colocação, com o carro apresentando problemas, Léo conseguiu se superar e garantir o terceiro lugar.
— Eu nunca tive muito medo, sempre tive muita vontade, de ficar à frente, competir em alto nível. O medo nunca foi um fator que me atrapalhou — disse.
Atualmente, o piloto ocupa a sétima colocação da Fórmula Delta 2023, com 38 pontos conquistados.
*Sob supervisão de Lucas Paraizo
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