O ex-presidente da Uefa, Michel Platini, ainda não engoliu o fato de ter sido banido por oito anos de qualquer atividade ligada ao futebol pelo Comitê de Ética da Fifa. Em entrevista a jornais de Dubai, o cartola prometeu lutar para provar sua inocência e revelou que a entidade europeia não é bem vista pela organização máxima do futebol mundial.

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– Certamente esta maquinação não é contra mim, mas contra a Uefa. Na Fifa, se odeia a Uefa porque é a única confederação sem escândalo – disse o francês, segundo o jornal espanhol Mundo Deportivo.

O ex-jogador afirmou que tinha votos suficientes para vencer a eleição à presidência da Fifa, marcada para o dia 26 de fevereiro. Ele revelou que tinha garantido 150 dos 209 votos possíveis, mais do que suficientes para vencer o pleito ainda no primeiro turno.

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– Não sei ao certo se o escândalo não teria acontecido se não fosse candidato, mas eu tinha 100 votos escritos e 50 de palavra, e por isso se irritaram em Zurique – disse.

Platini ainda confirmou que vai recorrer da punição ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) e irá até à Justiça comum. Ele garantiu que o pagamento que recebeu da Fifa não foi ilegal e afirmou que prestou contas do recibo, além de quitar todos os impostos.

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*LANCEPRESS

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