O Nou Mestalla, nova casa do Valencia, da Espanha, ficou conhecido como o maior estádio fantasma do mundo. A fama se deu por conta do longo período em que as obras do local ficaram paralisadas. Desde 2009 o local virou uma grande estrutura de concreto não concluída.
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Porém, depois de mais de 15 anos o clube retomou as obras e parece que o estádio fantasma finalmente ganhará vida novamente. Em 2009 os trabalhos na construção do lugar foram paralisados por conta de uma grave crise financeira atravessada pelo Valencia.
As dívidas superaram os R$2 bilhões à época. Para piorar, o clube teve ainda um empréstimo de R$ 550 milhões negado e, assim, precisou dar um tempo no sonho de um lar maior e mais moderno. Porém, a paralisação aconteceu com o “esqueleto” da estrutura já levantada.
Hora de dar vida ao maior estádio fantasma do mundo
Entretanto, após o período de abandono do estádio dos sonhos do Valencia, o Nou Mestalla, que está parcialmente construído, pode finalmente ser finalizado para receber a Copa do Mundo de 2030.
Primeiro, o clube iniciou uma limpeza da área, que ficou abandonada e já com árvores crescendo nos arredores e onde deve ser o gramado da nova casa do Valencia.
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Atualmente, a estrutura está na fase mais complexa da construção. Isso ocorre porque será o momento de levantar a cobertura do estádio que receberá mais de 70 mil pessoas a partir de 2027, quando ficará pronto.
A estrutura pesará 4,8 mil toneladas e será sustentada por 50 pilares de aço S355, que tiveram a construção iniciada pela empresa espanhola FCC Construcción na última semana. A companhia já fez parte do montagem de estruturas metálicas do Santiago Bernabéu e Metropolitano.
De acordo com o projeto do Nou Mestalla, foram necessárias as ferramentas mais avançadas de modelagem estrutural e engenharia matemática para pensar na estrutura.
Na cobertura, 50 colunas de aço sustentam um sistema composto por dois anéis estruturais principais. O anel externo consiste em vigas de aço espessas submetidas a intensas forças de compressão. O anel interno é composto por um sistema de cabos de dupla camada que opera sob alta tensão.
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Esses dois anéis são conectados por 50 pares de cabos radiais, unidos por escoras de aço, que também operam sob tensão. Uma vez que o anel interno é içado e posicionado, os cabos radiais são tensionados e as forças entre os dois anéis são equilibradas, formando uma estrutura estável.








































