A discussão sobre a validação ou não da Copa Intercontinental ganhou um novo ingredientes. Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, disse que negocia com a Uefa a volta da competição — que reúne os campeões da Libertadores e da Liga dos Campeões. O torneio não iria interferir no Mundial de Clubes, organizado pela Fifa.
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— Estamos negociando para que os campeões da Libertadores e da Sul-Americana enfrentem os campeões europeus. A Intercontinental se jogaria em um campo neutro, não descarto que seja na China — explicou o dirigente em entrevista ao programa paraguaio Fútbol a lo Grande. Atualmente, já há uma competição entre os campeões da Copa Sul-Americana e da Liga Europa, chamada de Supercopa Euroamericana.
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A Copa Intercontinental foi disputada entre 1960 e 2004, envolvendo os campeões da Libertadores e da Liga dos Campeões. Durante a sua realização, era considerado equivalente ao Mundial. No entanto, a Fifa não reconhece a equivalência com o seu torneio — organizado de maneira isolada em 2000 e anualmente desde 2005.
Santos (1962 e 1963), Flamengo (1981), Grêmio (1983) e São Paulo (1992 e 1993) foram campeões da Copa Intercontinental. O Mundial de Clubes, já em seu novo formato organizado pela Fifa, foi vencido por Corinthians (2000), São Paulo (2005), Inter (2006) e Corinthians (2012).
Domínguez também revelou outros planos da Conmebol. O dirigente planeja um torneio entre os campeões da Copa América e Eurocopa, além de uma segunda edição da Copa América Centenário em 2020.