Ao mesmo tempo que avança a modernização nos estádios de futebol brasileiros, diversos palcos ficaram esquecidos, abandonados e tomados pela vegetação. Um dos casos mais famosos é o do Estádio Olímpico, antiga casa do Grêmio, que completou 71 anos em 2025 e está perto de ser totalmente demolido.
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Veja alguns estádios brasileiros que foram abandonados
Abandonado há mais 10 anos, o Olímpico virou cenário de demolição. Do lado de fora das grades e tapumes, o mato toma conta de parte da estrutura. No que era o gramado, crescem árvores que chegam à altura das arquibancadas, em ruínas.
A implosão prometida nunca aconteceu. O acordo original previa troca de propriedades, com o Grêmio entregando o Olímpico à Karagounis, empresa financiada pelo fundo de investimento do FGTS e administrada pela Caixa Econômica Federal, e a OAS repassaria a Arena ao clube. Por dívidas a respeito da construção do novo estádio, a troca das chaves ainda não ocorreu. Segundo o ge, o Grêmio está perto de incorporar o novo estádio no seu patrimônio e entregar o antigo às empresas.
Após a demolição, a ideia das empresas é que sejam construídos prédios residenciais no local. Por enquanto, não há detalhes sobre esses empreendimentos e nem de quando a demolição deve ocorrer.
RS tem outro estádio abandonado
No litoral do Rio Grande do Sul, o estádio Antônio Braz Sessim, o Sessinzão, está desativado há mais de 18 anos. O estádio fica entre dunas de areia, na beira do mar, na pequena cidade gaúcha de Cidreira. Atualmente, chama atenção pelas ruínas, lixo e um cenário de destruição.
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Na última semana, a Câmara de Vereadores de Cidreira aprovou uma autorização para a prefeitura ceder a área para a iniciativa privada. A ideia é transformar em um autódromo de R$ 50 milhões e a obra pode levar até 10 anos para ser finalizada.
Antes estádio, hoje um terreno vazio
Casa do CRB por quase um século, o Estádio Severiano Gomes Filho foi vendido em 2014 para uma rede de supermercados. Depois de 11 anos, o terreno, que antes abrigava a sede do clube, está vazio. O campo de jogo, que já recebeu Pelé em 1965, deu espaço a um matagal. Não há informações sobre o destino que a rede de supermercados vai dar à área do campo.








