Suposto racismo não tira de John Terry a braçadeira de capitão da Inglaterra

O zagueiro John Terry não deixará de ser o capitão da seleção inglesa nos amistosos contra Espanha e Suécia em novembro devido às acusações de racismo. O jogador é investigado pela polícia do país por ter proferido ofensas racistas contra o irmão de Rio Ferdinand, Anton, durante a derrota do Chelea para o Queen Park Rangers no último domingo pelo Campeonato Inglês.

“A Federação (Inglesa) de Futebol não tem planos de suspender Terry como o capitão antes do resultado da investigação, com a direção esportiva adotando a política do ‘inocente até ser provada a culpa'”, diz o jornal inglês Daily Mirror.

Terry, que vem sendo o capitão da seleção inglesa, só perderá a braçadeira se for vontade do técnico Fabio Capello. O italiano pode usar os dois jogos no Estádio Wembley, em Londres, para fazer experiências na equipe que disputará a Eurocopa no ano que vem.

O Mirror lembra que o zagueiro do Chelsea já perdeu o posto de capitão da seleção após alegação de que ele dormiu com a namorada do ex-companheiro de time Wayne Bridge. O episódio causou um mal-estar entre os dois jogadores. Terry recuperou a braçadeira em março deste ano, e pode recuperá-la se for inocentado das acusações. Caso contrário, deve perder lugar na seleção.