O atacante Igor Bolt, do Náutico denunciou, neste domingo (7), um torcedor catarinense por racismo. O caso aconteceu após a vitória do Timbu por 1 a 0 sobre o Brusque, na casa do time de Santa Catarina, pelo quadrangular da Série C do Campeonato Brasileiro.
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A denúncia
O suspeito das injúrias foi detido em flagrante por injúria racial e aguarda audiência de custódia nesta segunda-feira (8). Segundo o delegado regional Fernando de Faveri, não há possibilidade de pagamento de fiança.
A autuação se deu por base a legislação de combate ao preconceito. A pena varia entre dois e cinco anos de reclusão. O torcedor aguarda por audiência de custódia, que deve acontecer na tarde desta segunda-feira (8).
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— Após apresentado na delegacia efetuada a prisão em flagrante e ele foi encaminhado à unidade prisional. Até 24 horas após a ocorrência o torcedor vai passar por uma audiência de custódia. Agora depende do Poder Judiciário — explicou o delegado ao ge.
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A equipe do Brusque ainda não se pronunciou sobre a situação até a publicação da reportagem. O espaço segue aberto.
Entenda o caso
Igor Bolt entrou em campo aos 24 minutos do segundo tempo da partida, em substituição ao meia Patrick Allan, autor do gol da vitória do Náutico por 1 a 0. Na partida, o atacante de 24 anos relatou que teria sido chamado de macaco por um torcedor do quadricolor.
Em nota, o Náutico prestou solidariedade ao jogador e informou que o “agressor foi identificado e entregue às autoridades”.
Veja a nota oficial do Náutico sobre o episódio
O Clube Náutico Capibaribe vem a público se solidarizar com o atleta Igor Bolt, que sofreu um ataque racista durante a partida contra o Brusque, no estádio Augusto Bauer, em Santa Catarina.
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O clube informa que o agressor foi identificado e entregue às autoridades. Bolt se dirigiu à delegacia do estádio onde foi feito boletim de ocorrência.
O Náutico prestará todo apoio possível e necessário ao atleta. É inaceitável tamanho ato de racismo. Nenhum esforço será poupado para que o racista seja responsabilizado e responda pelos seus atos.
*Eliza Bez Batti é estagiária sob a supervisão de Marcos Jordão







