Depois do fiasco de duas invasões por torcedores argentinos e chilenos, o esquema de segurança do Maracanã foi reforçado e funcionou à perfeição na partida entre Rússia e Bélgica, que ocorreu neste domingo, às 13h.

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A Fifa havia exigido uma resposta mais adequada do governo brasileiro, especialmente depois que os chilenos conseguiram invadir o estádio pelo Centro de Imprensa, em um vexame sem precedentes em histórias recentes de Copa. A segurança dentro do estádio é responsabilidade da Fifa, mas do lado de fora, não.

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Em razão das invasões, os procedimentos de segurança, em particular os que envolvem torcidas latino-americanas, estão sendo revisados e reforçados, como é o caso da partida entre Argentina e Nigéria na quarta-feira, em Porto Alegre. Hoje, mais de 600 policiais, a maioria cadetes da academia da PM carioca, reforçam o perímetro do estádio desde o amanhecer.

Foto: Marcelo Rech

Embora fossem muito improváveis distúrbios por disciplinados belgas e pelos nem tão numerosos russos, o esquema previa até cinco barreiras para conferência de ingressos antes da entrada no estádio. Com as checagens, algumas filas se formaram bem antes da chegada ao estádio.

Na saída da estação Maracanã do metrô, por exemplo, os torcedores precisavam exibir três vezes os ingressos, retardando em cerca de 30 minutos o acesso, embora a demora fosse causada também por estrangeiros deslumbrados que paravam sobre a pontos para sacar fotos do estádio mais famoso do mundo.

Os problemas das duas primeiras partidas se repetiram porque levas de torcedores sem ingresso conseguiram se aproximar do Maracanã, forçaram portões e invadiram o estádio – no caso chileno pelo Centro de Imprensa, deixando os jornalistas ali perplexos. Hoje, as cercanias da área de mídia foram especialmente vigiadas por policiais da tropa de choque ou acompanhados por cães.

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