A extensão dos trechos de estradas em condições consideradas ruins para o tráfego deu um salto de 18% entre os anos de 2001 e 2015 em Santa Catarina. O dado faz parte do anuário da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgado nesta semana. Em termos absolutos, eram 646 quilômetros de estradas em más condições em 2015, contra 549 quilômetros em 2001. O Estado também andou para trás na comparação com o restante do país, que, na média, reduziu em 1% os trechos de rodovias em mau estado. Ainda segundo a CNT, o Estado possuía 7.046 quilômetros de estradas pavimentadas em 2015, contra 6.470 quilômetros quatorze anos antes (aumento de 9%).

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A situação é mais grave nos trechos considerados péssimos, que cresceram em 136% no Estado no período, saltando de apenas 47 para 111 quilômetros. Foi o terceiro pior resultado do país, à frente apenas do Tocantins (226%) e do Acre (330%). O consolidado do Brasil ficou em uma redução média de 56% nesse quesito.

Melhora abaixo da média nacional

O anuário 2017 da CNT, no entanto, não traz apenas notícias negativas para Santa Catarina. Houve estabilidade no trechos considerados regulares, com 1.129 quilômetros, e melhora nos trechos ditos bons, com aumento de 63%, indo de um total de 529 quilômetros em 2001 para 861 quilômetros quatorze anos depois. O número, porém, ficou abaixo da média nacional, que é de 124%.

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No caso das estradas em ótimo estado, também houve aumento. Em 2015, eram 432 quilômetros, um aumento de 17% em relação aos 368 quilômetros de 2001. Nesse período, a melhora em nível nacional foi de 33%.

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