O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB-PA), anunciou nessa terça-feira (23) uma parceria articulada com a mineradora Vale para a construção dos Centros de Treinamento (CTs) de Remo, que disputa a Série A do Brasileirão, e Paysandu, da Série C.
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Veja o projeto de CT do time da Série A
O anúncio foi realizado após reunião com representantes do governo, da Vale e das diretorias azulina e bicolor.
Recentemente, o Remo chegou a investir recentemente na aquisição de um terreno em Outeiro, distrito de Belém, mas enfrenta dificuldades tanto técnicas quanto financeiras para utilizar efetivamente o local como CT.
— O governo apresentou à Vale a importância da aproximação da empresa com Remo e Paysandu. Nada é mais estratégico do que um centro de treinamento para a formação das categorias de base e o fortalecimento do futebol profissional. Agora, os clubes irão apresentar seus projetos à empresa, que, aceitando a proposta, poderá realizar as obras e entregar os centros prontos — declarou o governador Helder Barbalho.
O presidente do Paysandu, Márcio Tuma, destacou a importância do plano para o estado do Pará.
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— Queremos ser um polo atrativo, contar com esse apoio para que a gente ajude não só a transformar o esporte, mas também a própria sociedade paraense — disse.
Já o presidente do Remo, Tonhão, comemorou o avanço das conversas.
— É um momento de alegria e satisfação com essa parceria de incentivo ao esporte paraense — afirmou o presidente do representante paraense na Série A 2026.
Ainda não há prazos para que os clubes apresentem seus projetos à mineradora, nem previsão para o início das obras, com a parceria ainda em fase inicial.
Águia de Marabá questiona investimento
O Águia de Marabá divulgou, na última terça-feira (24), uma nota questionando a exclusão do clube do interior do projeto da Vale e do Governo do Estado. Além disso, destacou a ação como injusta por esquecer de outras equipes.
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— É um investimento da Companhia Vale justamente na região onde ela possui suas maiores jazidas. Ainda assim, o principal clube da região, que representa cerca de 2 milhões de habitantes, foi deixado de fora — escreve em nota.
*Sob supervisão de Marcos Jordão

