O torcedor do Vasco, Guilherme Gandra Moura, conhecido como menino Gui, passará por uma cirurgia nos próximos dias. A mãe, Tayane, falou sobre o estado de saúde do vascaíno nas redes sociais.

Continua depois da publicidade

— Fala aí galerinha! Devido a grande corrente de oração que sempre recebemos aqui, tenho a obrigação de informá-los sempre sobre o estado de saúde do Gui e seus respectivos tratamentos e procedimentos.

Como postamos ontem, fomos à consulta que antecede sua cirurgia que seria amanhã e mais uma vez foi adiada, devido uma emergência do médico anestesista da equipe do nosso cirurgião!

Como já disse da última vez, repito agora: TUDO NO TEMPO DE DEUS. A boa notícia ????

Nosso amuleto estará no jogo de domingo torcendo e abençoando nosso Vascão no jogo de volta da semifinal — escreveu a mãe de Gui, Tayane, no Instagram.

Continua depois da publicidade

Quem é o menino Gui?

Guilherme Gandra Moura, conhecido como Gui, tem 11 anos e convive com uma doença rara chamada epidermólise bolhosa. Ele ganhou projeção nacional em junho de 2023, quando a mãe, Tayane Gandra, compartilhou nas redes sociais um vídeo emocionante que alcançou milhões de visualizações.

Na gravação, Tayane aparece reencontrando o filho após Gui passar 16 dias em coma induzido. A partir daquele momento, começou também a forte ligação do menino com o Vasco.

Torcedor apaixonado do clube, Gui recebeu a visita do atacante Gabriel Pec ainda no hospital, além de outros jogadores vascaínos. Com o tempo, ele se tornou um símbolo de superação e passou a ser tratado como um torcedor símbolo do Vasco.

O que é epidermólise bolhosa, a doença do menino Gui

Além de emocionar o Brasil com sua história de superação, Gui também ajudou a dar visibilidade a uma doença rara pouco conhecida: a epidermólise bolhosa. Segundo o Ministério da Saúde, a forma distrófica da doença não tem cura, não é transmissível e tem origem genética e hereditária.

Continua depois da publicidade

A epidermólise bolhosa é uma doença genética rara que provoca extrema fragilidade da pele e das mucosas. Pessoas diagnosticadas com a condição desenvolvem bolhas e feridas em resposta a traumas mínimos, como atrito da roupa, pressão ou até toques leves. Por isso, os pacientes costumam ser chamados de “crianças-borboleta”, em referência à delicadeza da pele.