Antonia é lateral-direita da seleção brasileira e cotada para ser titular de Pia Sundhage na Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia. O time brasileiro estreia dia 24 contra o Panamá, no Hindmarsh Stadium, em Adelaide. A bola rola às 8h (de Brasília).
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A jogadora de 29 anos é natural de Pau dos Ferros (RN) e atua pelo Zaragoza, da Espanha. Durante os treinos em Gold Coast, onde a seleção está concentrada, ela atendeu ao correspondente José Walter, da CBN Floripa, para um bate-papo exclusivo sobre a expectativa, suas funções em campo e a mescla da equipe. Assista à entrevista completa:
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Zagueira de origem, aos poucos ela foi mudando de função e agora atua majoritariamente na lateral-direita. Mas se precisar voltar à posição do começo da carreira, não há problemas:
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-Atualmente eu estou mais de lateral, mas o importante é estar jogando. Pode até me colocar de goleira que eu to jogando – brincou Antonia.
A mudança de posição já rendeu frutos na própria seleção brasileira. Na Copa América de 2022, Antonia deu três assistências, o que prova a breve adaptação à mudança e potencial ofensivo da jogadora.
-No começo quando eu fiz a mudança foi um pouco difícil porque eu era zagueira. Mais defensivamente. E aí eu custava bastante a subir, mas fui treinando, fui ganhando físico. Hoje eu consigo mais apoiar a seleção. Tive a felicidade de três assistências. Hoje já me sinto mais à vontade. Não voltaria à zaga, mas óbvio que se ela [Pia] me colocar eu vou fazer a função, mas hoje eu estou bastante adaptada à lateral… estar no ataque, na defesa é algo que eu gosto bastante – explica Antonia.
Outros temas da entrevista com Antonia
Adaptação ao fuso:
-Foi muito difícil, mas foi uma preparação que começou desde que a gente saiu do Brasil, quando o avião subiu. Já estava tudo planejado, a gente sabia que seria muito difícil porque são realmente muitas horas, mas foi tudo planejado e aos poucos a gente foi acostumando, foi tirando esse fuso-horário e agora a gente está totalmente adaptada.
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Mescla entre jovens e atletas experientes:
–Eu acredito que é a melhor fusão ter essa experiência com a juventude. Essa vontade, essa energia que tem quando você é mais nova e a experiência contam muito dentro de campo porque a gente entra com a euforia. Eu tenho uma mescla dos dois. Na idade eu sou mais experiente, mas na seleção eu tô há pouco tempo, então eu entro um pouco aí renovação. Mas é muito bom ter essa mescla, a gente sabe que isso é muito importante. Vai somar bastante dentro de campo. A melhor coisa que poderia acontecer é essa fusão entre experiência e juventude.