O zagueiro Asencio, do Real Madrid, foi processado por suspeita de compartilhar sem consentimento um vídeo íntimo de uma adolescente de 16 anos. O juiz autor do processo afirma que existem evidências que o atleta pediu para outros três ex-jogadores do clube para que as gravações fossem enviadas e que se tratava de uma pessoa menor de idade. A acusação forma foi divulgada na última quarta-feira (14).

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Raúl Asencio foi titular do Real Madrid contra o Mallorca na última quarta-feira (Foto: Divulgação, Real Madrid)

Segundo informações do ge, a denúncia afirma que o Asencio não foi o autor do vídeo, mas pediu aos amigos para compartilhar. Além disso, o processo detalha que o espanhol recebeu no dia 21 de junho e mostrou para uma terceira pessoa, que aparece como testemunha do processo.

A acusação ainda garante ter provas suficiente que o espanhol sabia que “o vídeo havia sido obtido sem consentimento das potenciais vítimas e era mantido contra a sua exigência de eliminação”.

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Asencio foi titular do Real Madrid na vitória por 2 a 1 sobre o Mallorca, na última quarta-feira, pela La Liga. O clube ainda não se manifestou sobre o processo e em um postagem após o jogo, o zagueiro não comentou o caso abertamente.

— Hoje era hora de focar em campo, contribuir com o time e fazer jus ao escudo. Obrigado a todos que confiaram e continuam confiando — publicou Raúl Asencio no X.

Entenda o caso envolvendo o zagueiro do Real Madrid

O caso aconteceu na cidade Mogán, nas Ilhas Canárias, quando um jogador teria gravado fazendo relações sexuais com uma adolescente, de 16 anos, e, posteriormente, compartilhado em um aplicativo de mensagens.

A investigação começou após a mãe da menor apresentar uma denúncia no município de Santa María de Guía, nas Ilhas Canárias, que levou à detenção dos atletas no CT Valdebebas.

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Na época, o nome dos jogadores ficou em segredo por parte da polícia local. Hoje, a investigação foi encerrada com o início do processo criminal protocolado contra Asencio, Andrés García, Ferrán Ruiz e Juan Rodríguez.

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Os julgados podem ser condenados por violação de privacidade, distribuição de vídeos sem consentimento e recrutamento ou utilização de menores para fim pornográficos, além de posse de pornografia infantil. A apresentação das acusações por parte do Ministério Público e da Promotoria deve acontecer nos próximos passos do processo.

*Eliza Bez Batti é estagiária sob a supervisão de Diogo Maçaneiro