Informações publicadas nesta quinta-feira, pelo Valor Econômico, afirmam que o Beto Carrero World estaria sendo vendido, em uma negociação que pode chegar a R$ 1 bilhão e já teria pelo menos três interessados. O parque negou que esteja à venda à publicação e, procurado pela coluna, reafirmou que não há nenhuma negociação em curso. Em nota, afirmou se tratar de "informação improcedente e sem fundamento", e que "não há previsão de qualquer andamento neste sentido".

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De qualquer maneira, a informação mexeu com o trade turístico em Santa Catarina nesta manhã – e não seria para menos. Maior indutor do turismo do Estado, com mais de 2 milhões de visitantes ao ano, o parque é papel importante na definição das políticas públicas que envolvem o setor em Santa Catarina. Além disso, é o maior empregador e o maior gerador de receitas do município de Penha, onde está instalado.

A reportagem, assinada pela jornalista Maria Luíza Filgueiras, afirmou que as duas propostas mais avançadas seriam das gestoras de private equity Advent e Carlyle. A outra proposta teria vindo da gestora Vinci Partners, mas seria menos competitiva.

Ainda de acordo com a reportagem do Valor, em números não confirmados pelo Beto Carrero World, o parque teria um caixa anual de R$ 120 milhões, o que seria um excelente atrativo para investidores – diferente de outros parques negociados recentemente no país.

A reportagem afirma que o parque chegou a buscar um sócio para capitalização, mas depois alterou os planos para oferecer a venda de todo o negócio. Empresas que já atuam no setor de entretenimento teriam sido sondadas para que façam ofertas.

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No mês passado, o parque conseguiu um financiamento de R$ 50 milhões junto ao BNDES, que corresponde a 60% do plano de investimentos futuros. O Beto Carrero World teve, no ano passado, 2,2 milhões de turistas, e o índice tem aumentado a cada ano. A meta é chegar a 6 milhões de visitantes anuais.