Mergulhadores do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina acompanharão, nesta segunda-feira, a embarcação equipada com sonar que faz buscas no local onde o ultraleve que desapareceu quando sobrevoava o Litoral deixou de enviar sinais aos radares de controle aéreo. O ponto de buscas está a cerca de 900 metros dos molhes de Itajaí e Navegantes, próximo ao canal de acesso aos portos.
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No domingo, o sonar indicou a presença de dois objetos no fundo do mar, exatamente nesse ponto. Os Bombeiros acreditam que possam ser partes da aeronave.
Ao todo quatro embarcações dos Bombeiros e da Marinha do Brasil participam da operação de busca. Enquanto um grupo monitora a área onde o avião perdeu o sinal, outro faz buscas superficiais na região onde apareceram pertences do piloto _ uma mala e uma mochila _ e parte da fuselagem, entre Balneário Camboriú e Porto Belo.
A aeronave de resgate da Força Aérea Brasileira (FAB), SC-105 Amazonas, decolou por volta das 9h da manhã para integrar as buscas. O avião é equipado com infravermelho e radar térmico, que auxiliam em operações como essa mesmo quando há baixa visibilidade.
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O ultraleve, modelo Conquest 180 com prefixo PU-OGL, decolou às 11h de sexta-feira do Condomínio Aeronáutico Costa Esmeralda, em Porto Belo. A aeronave veio de Ijuí, no Rio Grande do Sul, há uma semana, e não possui base fixa em Santa Catarina. Um incidente no pouso, que danificou a hélice e o trem de pouso, fizeram com que a estadia fosse estendida até que finalizassem os reparos.
O piloto José Ubirajara da Silva, 78 anos, decolou na sexta com destino a Itanhaém, em São Paulo. O destino final era o Rio de Janeiro, para visitar o filho, o deputado fluminense Pedro Fernandes, que é pré-candidato ao governo do Estado do Rio.
O último contato do piloto com a torre de comando informou que ele estava a cerca de nove quilômetros a Sudeste de Navegantes, sobre o mar – possivelmente sobrevoando Balneário Camboriú. Cerca de 20 minutos após a decolagem o piloto teria avisado a torre que havia perdido referência visual do voo.