Com o impulso dos serviços e da indústria, Santa Catarina gerou 26.367 novos empregos em fevereiro e manteve o segundo lugar no ranking dos estados que mais abrem vagas no país, atrás apenas de São Paulo. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
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No bimestre – janeiro e fevereiro -, São Paulo liderou com 137,5 mil novas vagas, seguido por Santa Catarina com 52,2 mil, Paraná 52,1 mil, Minas Gerais 47,5 mil e Rio Grande do Sul 45,7 mil vagas. O Brasil superou expectativas em fevereiro com saldo de 306.111 postos de trabalho. Em janeiro foram 180.395.
No mês de fevereiro, conforme o Caged, todos os grupos apresentaram saldo positivo em SC. Os serviços lideraram com 12.802 novos empregos. Em segundo lugar ficou a indústria com 8.671, depois veio a construção civil com 2.197, a agropecuária abriu 1.625 e o comércio teve saldo positivo de 1.072 vagas.
Mas no bimestre, que somou 52.193 novas vagas no Estado, a liderança ficou com a indústria com saldo positivo de 22.856 empregos, seguida pelos serviços com 19.344, depois a construção civil com 6.067, a agropecuária 3.827 e o comércio, com 99.
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Os municípios catarinenses que mais criaram vagas em fevereiro foram Joinville (1.973), seguido por Itajaí (1.612), São Joaquim (1.088), Jaraguá do Sul (1.051), Fraiburgo (688), Chapecó (663), Blumenau (553) e Palhoça (543). Cidades que integram os polos regionais de SC também tiveram resultado positivo: Florianópolis (384), Lages (256) e Criciúma (150).
A continuidade de Santa Catarina como o segundo estado maior gerador de empregos do Brasil apesar de ser o sexto maior Produto Interno Bruto (PIB), mostra a qualidade e diversidade da economia do Estado. A indústria chama a atenção no setor de transformação e na construção. O impacto positivo da colheita de frutas aparece nas elevadas contratações de São Joaquim e Fraiburgo.
Para o presidente da Facisc, Elson Otto, o crescimento de quase 30% no total de vagas em fevereiro frente ao mesmo mês de 2023 mostra a recuperação gradual da indústria e continuidade do crescimento do comércio e serviços.
– O aumento do poder de compra da população vem possibilitando essa abertura maior de vagas no comércio e serviços, com boas perspectivas para 2024 – comentou ele.
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De acordo com a análise do Centro de Inteligência e Estratégia da Facisc (CIE), a criação de vagas na indústria foi impulsionada, em parte, pelo aumento das exportações de proteína animal. O setor de madeira também contratou mais porque ampliou as exportações para os Estados Unidos.
Ainda segundo o CIE, a construção civil criou mais vagas para construção de edifícios, enfrentando efeito defasado da redução dos juros. Também ocorreram mais contratações para obras portuárias.
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