Quem sair de casa neste domingo (2) para escolher com tranquilidade candidatos a cargos públicos digitando números na urna eletrônica o fará de boa-fé. As Eleições 2022 não existiriam sem ela, a boa-fé. Tampouco haveria Constituição e nem unidade suficiente para chamar esse gigantesco território de nação.

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É de boa-fé que os brasileiros aceitam, desde 1989, as regras escritas em leis para a escolha do presidente da República, de governadores, senadores e deputados. Exercer o direito ao voto é acreditar que vigora entre os cidadãos confiança mínima, uma capacidade coletiva de enxergar o Brasil como terra de todos, um indício de civilização dentre tantas e históricas barbaridades.

Não se chamava a data de Festa da Democracia à toa. O momento é de celebração nacional, a despeito das diferenças e disputas entre partidos e candidaturas. Os cidadãos reservam esse dia para manifestar crença no outro, nos outros. Nos adversários, inclusive. Apesar de tudo, é quando demonstramos nossas melhores intenções sobre o país.

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Neste domingo, quando maus cidadãos divulgarão vídeos trucados, novos e antigos, sobre o processo de votação, quando, de forma inédita, teme-se que maus mesários voluntários possam atuar para confundir os votantes e gerar tumulto, quando candidatos ameaçam questionar o bom funcionamento do sistema eleitoral e tornar-se maus perdedores, que prevaleçam os brasileiros de boa-fé.

Acesse o Guia das Eleições 2022 do NSC Total 

Aqueles que, como define o dicionário, agem com retidão e sinceridade, portam-se com justiça e lealdade em relação a princípios pré-determinados em comum acordo. Ou seja, é hora de quem respeita as regras do jogo. Tempo dos patriotas, no melhor sentido do termo.

Votar é, antes de tudo, uma manifestação de compromisso com o presente e uma promessa renovada de responsabilidade com o futuro. Votemos com alegria.

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