O garoto Bruninho, torcedor do Santos, vai ter uma coleção de camisas invejável pra qualquer um que goste de futebol e saiba valorizar o que esse esporte tem de bom – o que não é pouca coisa. 

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A camisa de Jaílson, goleiro do Palmeiras, vai estar ao lado da de Gabigol, do Flamengo, de Weverton, da Seleção Brasileira, de Betão, do Avaí, da camisa do Figueira, oferecida pela Volt, do Hercílio Luz, encaminhada pelo clube do sul catarinense… e por aí vai.

Com apenas 9 anos, Bruninho está conhecendo o que há de melhor no futebol, esse esporte apaixonante e que normalmente embala os sonhos de muitos meninos pelo mundo afora. Ganhou convite do técnico Tite, da Seleção, para estar junto ao grupo que treina para os jogos das Eliminatórias da Copa. Ganhou a emoção de César Sampaio, auxiliar de Tite, que foi titular do Brasil na Copa de 1998, vice-campeão na França. 

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Mas antes de tudo isso, Bruninho teve que conhecer o que há de pior no futebol: a intolerância misturada com a agressividade de torcedores que não entendem os valores do esporte e se acham no direito de dizer o que pode e o que não pode em um estádio de futebol. Torcedores que têm a petulância de tentar comandar paixões e sentimentos.

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Foi muito duro assistir ao vídeo do menino (abaixo) tendo que pedir desculpas e reiteradas vezes dizer que é santista, com medo da torcida e do que possa acontecer com ele e com a pai dele na volta à Vila Belmiro. 

O futebol levantou a voz e respondeu. Disse não à intolerância! Disse não à agressividade! E é assim que tem que ser.

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