Mais um jogo passou e mais uma vez, o técnico do Avaí, Vinicius Bergantin, não utilizou o atacante Thayllon. Após a partida, uma nova justificativa surgiu, desta vez relacionada ao tamanho/porte físico dele e ao tipo de jogo no gramado sintético do Athletico Paranaense.

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Na partida anterior, diante do Volta Redonda, a justificativa foi que o Avaí iria enfrentar uma defesa fechada e que Thayllon seria um jogador para usar sua velocidade no espaço – que com a defesa fechada do Volta Redonda, não haveria espaço para a velocidade de Thayllon.

As duas justificativas são fracas e demonstram que o treinador, na realidade, não confia no atleta e não quer utilizar o atacante de 19 anos nem como primeira, nem como segunda e nem mesmo como terceira opção.

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Na partida contra o Athletico Paranaense o que não faltava era espaço para contra-atacar. Eram generosos os espaços concedidos para equipe de Curitiba, mas o Avaí tinha Cléber na frente sozinho e nenhuma opção de velocidade para contra-atacar. No jogo contra o Volta Redonda, uma outra característica de Thayllon poderia ter ajudado o Avaí: o drible.

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Nos números, Thaylon, com apenas 448 minutos jogados é o que tem melhor aproveitamento entre todos os atacantes do Avaí na Série B. O jovem de 19 anos precisa de apenas 149 minutos para participar de um gol.

O número é melhor até que os do artilheiro Cléber. Com nove gols e quatro assistências, Cléber precisa de 188 minutos em campo para participar diretamente de um gol do Avaí na Série B.

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Mas como Jair Ventura sempre tinha uma desculpa pra não escalar Thayllon no time, Bergantin arranjou uma nova desculpa no jogo do Paraná. E mesmo que diga que colocou Thayllon em campo, é bom lembrar que isso ocorreu aos 41 do segundo tempo, e, antes de Thayllon, Bergantin escalou Cléber, improvisou DG, tirou do banco Gaspar e depois Hygor.

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E ainda é importante registrar, que com 4 minutos regulamentares (+5 de acréscimos) pra jogar na Arena da Baixada, Thayllon ainda conseguiu criar uma chance que poderia ter dado a vitória ao Avaí.