A modelo e apresentadora Fernanda Motta tem uma carreira consolidada nas passarelas do Brasil e do mundo. Com mais de 20 anos na profissão, construiu também uma história na televisão brasileira. Apresentou o reality show “Brazil’s next top model” e o quadro “Dança da galera”, dentro do “Domingão do Faustão”. Além disso, também participou das novelas “Totalmente demais” e “Bom Sucesso”, da Rede Globo.
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Como empresária, é sócia dos restaurantes Caviar Kaspia e do mais recente L’Avenue, ambos localizados no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Fernanda ainda mantém projetos proprietários e licenciamentos com marcas. Casada há 25 anos com o empresário Roger Rodrigues, a modelo é mãe de Chloe, de 10 anos, e concilia — assim como toda mulher — suas inúmeras versões.
Nesta entrevista exclusiva concedida no BS Talks Fashion, evento promovido pelo Balneário Shopping para 150 convidados com um bate-papo com a modelo, ela falou sobre tendências de moda, etarismo e essência.
Confira abaixo.
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É a sua primeira vez no Balneário Shopping?
Fernanda Motta: Não, já estive aqui há cinco anos. Frequento Balneário há muitos anos, tenho uma casa em Florianópolis, então estou sempre pela região.
Há 20 ou 30 anos a gente só tinha acesso às tendências de moda pelas revistas especializadas que repercutiam o que as semanas de moda ditavam. Hoje essas informações estão pipocando o tempo todo na internet e nas mídias sociais. Atualmente, de onde surge a autêntica tendência de moda e comportamento?
Fernanda: De fato, antigamente tínhamos que esperar as revistas de moda serem publicadas para entender o que estava por vir na próxima estação. Era um longo processo, bem antes das redes sociais. Com a tecnologia, o mundo mudou, hoje tudo acontece em tempo real, sem barreiras de entrada, sem fronteiras. Com isso vemos tendências nas ruas, no streetstyle, colocando a personalidade delas no que veio como referência dos desfiles. Essas e outras formas geram um novo comportamento de moda.
Um dos assuntos em alta na atualidade é a questão do etarismo nas diferentes profissões. Como o etarismo e a maturidade nas mulheres atravessa a sua profissão?
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Fernanda: Não é algo que eu converse muito sobre. Claro que, há alguns anos, a profissão da modelo começava muito cedo e terminava muito cedo também. Hoje não é mais assim, pois há espaço no mercado para modelos estarem em campanhas, editoriais e na passarela com 40, 50, 60 anos. Porém há muito para evoluir pois ainda o mercado de trabalho no geral precisa estar mais aberto e oferecer mais oportunidade de trabalho nessas faixas etárias.
Isso tem muito a ver com o que foi apresentado no talkdesta noite que falou sobre essência…
Fernanda: Sim, a ideia foi trazer uma reflexão sobre o que a gente quer passar para as pessoas. Qual a essência no resultado da sua vida? O que estamos consumindo ou pensando em consumir? Ao meu ver, como falei no talk, buscamos por experiências, por conhecimento mais profundo. A internet nos trouxe um campo muito maior de informação e agora a gente quer vivenciar o que nos chega diariamente pela tela do celular. Queremos ter a experiência na essência.
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