Empresa é uma das mais tradicionais fabricantes de calçados do Estado (Foto: Divulgação)
Uma das mais tradicionais fábricas de calçados de Santa Catarina colocou um imóvel à venda para fazer caixa. A ABC Shoes, dona da famosa marca Raphaella Booz – que inclui, além de sapatos, outros tipos de acessórios –, está se desfazendo de um prédio comercial de cerca de 1,2 mil metros quadrados em São João Batista, polo calçadista do Estado, onde funcionaram uma confeitaria e uma loja com showroom de produtos.
A venda será feita via leilão e está prevista no plano de recuperação judicial da empresa, aprovado por credores. O terreno onde está o prédio fica às margens da rodovia SC-410. O pacote está avaliado em R$ 5,4 milhões, com lance mínimo de R$ 4 milhões. As ofertas já podem ser dadas de forma online (veja detalhes do leilão neste link).
A ABC Shoes surgiu em 1966, inicialmente com a razão social de Indústria e Comércio de Calçados Tânia. A empresa pediu recuperação judicial em 2020 alegando, na época, dificuldades financeiras provocadas por crises na economia, que acabaram agravadas com a pandemia de Covid-19.
Imóvel que será vendido em leilão (Foto: Google Street View, Reprodução)
Na época, a empresa dizia fabricar cerca de 500 mil pares de calçados por ano, com clientes em todo o Brasil e exportações para países da América do Sul, Europa e África, além dos Estados Unidos.
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Segundo o escritório Medeiros & Medeiros, administrador judicial da companhia, os valores levantados com a venda serão usados para abastecer o fluxo de caixa e também para pagar credores. Atualmente, a dívida da empresa é de cerca de R$ 21 milhões, mas praticamente todos os débitos trabalhistas já foram quitados.
Ainda de acordo com a administração judicial, a empresa já comprovou o cumprimento de obrigações impostas pelo plano de recuperação e o processo está em vias de ser encerrado.
Quais as maiores empresas de SC
Segundo o Ranking Valor 1000, com as posições em nível nacional
11ª Bunge (agronegócio): R$ 81,7 bilhões (+3,8%). Era a 14ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
20ª BRF (alimentos e bebidas): R$ 53,6 bilhões (-0,4%). Era a 22ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
40ª WEG (mecânica): R$ 32,5 bilhões (+8,7%). Era a 41ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
64ª Aurora (alimentos e bebidas): R$ 20,1 bilhões (-1,4%). Manteve a mesma posição do ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
102ª Tupy (metalurgia e siderurgia): R$ 11,3 bilhões (+11,7%). Era a 111ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
114ª Engie (energia elétrica): R$ 10,7 bilhões (-9,7%). Era a 96ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
118ª Celesc (energia elétrica): R$ 10,7 bilhões (+5,1%). Era a 116ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
131ª Havan (comércio varejista): R$ 9,3 bilhões (-11,9%). Era a 108ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
143ª Cooperalfa (agronegócio): R$ 8,6 bilhões (+2,4%). Era a 142ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
172ª Grupo Koch (comércio varejista): R$ 7,2 bilhões (+18,4%). Era a 197ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
249ª Tigre (plásticos e borracha): R$ 4,9 bilhões (-16,7%). Era a 208ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
270ª Copercampos (agronegócio): R$ 4,4 bilhões (+2,7%). Manteve a mesma posição do ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
282ª Intelbras (eletroeletrônica): R$ 4,1 bilhões (-3%). Era a 272ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
338ª Copérdia (agronegócio): R$ 3,35 bilhões (-15,9%). Era a 288ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
352ª Angeloni (comércio varejista): R$ 3,2 bilhões (% não informado). Era a 396ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
357ª Giassi (comércio varejista): R$ 3,14 bilhões (+10,8%). Era a 378ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
362ª Mexichem Brasil (plásticos e borracha): R$ 3,04 bilhões (-17,2%). Era a 312ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
419ª Metal Group (metalurgia e siderurgia): R$ 2,56 bilhões (+5,5%). Era a 421ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
477ª Portobello (materiais de construção e acabamento): R$ 2,19 bilhões (-0,3%). Era a 458ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
493ª SCGás (petróleo e gás): R$ 2,1 bilhões (-18,1%). Era a 402ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
506ª Tuper (metalurgia e siderurgia): R$ 2,04 bilhões (-24,5%). Era a 388ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
517ª Vitru, dona da Uniasselvi (educação): R$ 1,96 bilhão (+49%). Era a 667ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
529ª Pamplona (alimentos e bebidas): R$ 1,92 bilhão (+0,4%). Era a 507ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
531ª Schulz (mecânica): R$ 1,92 bilhão (-8%). Era a 478ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
544ª Granja Faria (agronegócio): R$ 1,85 bilhão (+56,4%). Era a 719ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
589ª Krona (plásticos e borracha): R$ 1,65 bilhão (+10%). Era a 608ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
596ª Casan (água, saneamento e serviços ambientais): R$ 1,63 bilhão (+15,9%). Era a 638ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
631ª Guararapes Painéis (materiais de construção e acabamentos): R$ 1,46 bilhão (-8,7%). Era a 584ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
632ª Scherer (comércio varejista): R$ 1,46 bilhão (+15,8%). Era a 688ª no ranking de 2023 (Foto: Divulgaçãol)
636ª Auriverde (agronegócio): R$ 1,44 bilhão (-2,3%). Era a 621ª no ranking de 2023 (Foto: Divulgaçãol)
683ª Adami (papel e celulose): R$ 1,34 bilhão (-13,3%). Era a 596ª no ranking de 2023 (Foto: Divulgação)
718ª Gomes da Costa (alimentos e bebidas): R$ 1,27 bilhão (-1,1%). Era a 678ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
732ª Lunelli (indústria da moda): R$ 1,25 bilhão (+0,2%). Era a 690ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
752ª Coopercarga (logística e transportes): R$ 1,18 bilhão (-9,7%). Era a 777ª no ranking de 2023 (Foto: Divulgação)
763ª Copobras (plásticos e borracha): R$ 1,16 bilhão (-5,8%). Era a 695ª no ranking de 2023 (Foto: Divulgação)
769ª Portonave (transportes e logística): R$ 1,15 bilhão (+12,7%). Era a 801ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
774ª Cassol (comércio varejista): R$ 1,14 bilhão (-1%). Era a 735ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
819ª Multilog (transportes e logística): R$ 1,03 bilhão (+12,9%). Era a 862ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
821ª FG (empreendimentos imobiliários): R$ 1,03 bilhão (+44%). Era a 995ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
873ª Sker/Statkraft (energia elétrica): R$ 944,6 milhões (+9,6%). Era a 893ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
911ª Unifique (TI e Telecom): R$ 883,2 milhões (+30,2%). Não apareceu no ranking em 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
934ª Senior Sistemas (TI e Telecom): R$ 883,2 milhões (+16,3%). Era a 994ª no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)
949ª EQS Engenharia (construção e engenharia): R$ 835,4 milhões (+7,6%). Era a 967ª no ranking de 2023 (Foto: Divulgação)
995ª Lojas Koerich (comércio varejista): R$ 740,6 milhões (+16,9%). Não apareceu no ranking de 2023 (Foto: Arquivo NSC Total)