A coleta seletiva de Joinville está apresentando redução de 28% na quantidade de materiais recolhidos em 2021, na comparação com o ano anterior. A diminuição é motivada principalmente pela “concorrência” com a coleta informal, ampliada durante a pandemia por diferentes fatores, como mais pessoas buscando renda na reciclagem e maior cotação dos materiais. O tema voltou a ser discutido na Câmara de Vereadores nesta quarta-feira, com foco na escassez de materiais fornecidos pela coleta seletiva para os galpões de cooperativas de reciclagem. A informação sobre a queda na coleta oficial foi apresentada pela concessionária contratada pela prefeitura.
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Pelo menos desde 2017, a Câmara de Joinville vem fazendo reuniões frequentes sobre a reciclagem. Na legislatura passada, a discussão foi sobre proposta de proibir a coleta de recicláveis por meio de veículos motorizados – a exceção seriam os caminhões da coleta oficial, que seriam mantidos. Sem a motorização dos demais veículos, seria mantida a possibilidade de recolhimento dos materiais pelos catadores, inclusive com carrinhos de tração humana. Mas a sugestão não foi adiante porque restringiria demais a coleta.
A concessionária da coleta do lixo chegou a apresentar pedido à prefeitura, em 2019, para reduzir as frequências da coleta seletiva oficial, afinal, houve queda na quantidade de recicláveis a serem recolhidos, mas o sistema não foi alterado. Na reunião desta semana na Câmara, foi reafirmado que não há proibição na coleta informal. Os caminhões e carros utilizados no recolhimento dos materiais precisam atender as mesmas regras aplicadas aos demais veículos, sem diferenciação.
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