O custo para a construção da nova rodovia litorânea em Santa Catarina está estimado em R$ 9,2 bilhões, incluindo obras e desapropriações, entre outras despesas. O montante foi apontado em apresentação técnica sobre a estrada, feita a pedido da Fiesc nesta sexta-feira. O tema principal do encontro foi a apresentação de outro estudo, sobre a proposta de repactuação da concessão da BR-101 Norte – foram solicitadas a inclusão de mais obras na prorrogação do contrato, entre outras sugestões. A eventual ampliação do prazo da concessão em 15 anos, de 2033 para 2048.

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A Fiesc defende a construção de uma rodovia paralela como forma de desafogar a BR-101. O traçado em análise do Corredor Litorâneo Norte fica entre Joinville e Biguaçu, no Contorno Viário da Grande Florianópolis, com 144 km de extensão. A proposta é de uma rodovia duplicada, com três faixas de tráfego em cada um dos sentidos. Em 2022, foram licitados os projetos executivos de quatro lotes, entre Joinville e Itajaí, com 90 km. Os trabalhos foram contratados pelo governo do Estado e ainda não foram iniciados.

A execução deve ocorrer de forma paralela com os estudos ambientais, nesse caso em fase de licitação. Os projetos têm dois anos para ficarem prontos. Na apresentação feita nesta sexta-feira na Fiesc, foi citada a necessidade de contratação do projeto executivo do lote restante, entre a SC-486 (Itajaí) e o Contorno Viário (Biguaçu): o trecho de 44 km foi considerado “imprescindível” para a eficiência da rodovia paralela.

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A ocorrência de solos moles em trechos do traçado em análise é um dos motivos para aumento dos custos. A apresentação trouxe também estimativos de prazos para a implantação, em cenário otimista, com elaboração dos projetos até 2026, com contratação de obras em 2027 – o prazo para execução seria de mais quatro anos. Não há definição de como a obra será custeada nem qual modelagem de concessão à iniciativa privada poderá ser utilizada.

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