Uma veterinária ganhou destaque no TikTok ao listar cinco raças de cachorros que ela não recomenda adotar. Rachel Siu explicou que essas raças têm alta predisposição a problemas de saúde, gerando custos e preocupação.

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Segundo ela, algumas raças podem parecer fofas, mas escondem riscos graves. Justamente por nos apegarmos tanto aos pets, é importante conhecer os problemas antes de adotar. Confira abaixo os detalhes.

Boxer: brincalhão, mas com riscos graves

Rachel Siu começa pelo Boxer: “Embora sejam cães muito brincalhões, eles têm muitos problemas de saúde”. Doenças intestinais, cardíacas e medulares são comuns nessa raça.

Além disso, eles têm alta predisposição a cânceres. “Incluindo tumores de mastócitos, linfomas e hemangiossarcoma”, afirma. Por isso, a veterinária não recomenda a adoção.

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Shar Pei: pele enrugada e febre única

O Shar Pei pode ser distante e até raivoso, mas seu maior problema está na saúde. Sua pele enrugada causa úlceras dolorosas, segundo a especialista.

“A pele da pálpebra se dobra sobre si mesma”, explica. Além disso, 20% desenvolvem hipertireoidismo e sofrem da “febre Shar Pei”.

Cavalier King Charles Spaniel: coração frágil

Essa raça adorável tem um problema grave: 50% desenvolvem doença cardíaca aos cinco anos. “Eles têm 20 vezes mais probabilidade de ter doença da válvula mitral”, diz Rachel.

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Outro risco é neurológico. 70% têm malformação dolorosa no crânio. “Já vi muitos morrerem jovens, lamenta a veterinária”. Por isso, ela não recomenda a adoção.

Pug: problemas respiratórios e dentários

Raça braquicefálica mais famosa, o Pug sofre com focinho achatado. “Muitos morrem de insolação no verão”, alerta Rachel. Eles também têm baixa tolerância a exercícios.

Problemas dentários podem fazer os olhos saltarem das órbitas. As dobras do rosto ainda causam infecções frequentes, tornando-os uma raça de alto risco.

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São-Bernardo: glândulas salivares problemáticas

Apesar de não ser tão frágil, o São-Bernardo tem glândulas salivares hiperativas. Isso causa complicações e incômodos, segundo a especialista.

“Não apoio a criação dessas características só por serem fofas”, diz Rachel. Para ela, saúde deve vir antes da aparência na hora de escolher um pet.

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