Em meio à correria do dia a dia e à busca incessante por conquistas, Monja Coen propõe um caminho diferente para alcançar a felicidade: o contentamento. Para a líder espiritual, a serenidade começa quando aprendemos a aceitar e agradecer o que já temos.

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Durante entrevista ao Metrópoles, a monja destacou que a felicidade não está nas metas, mas na presença. E revelou que a paz interior nasce do simples ato de “conhecer o contentamento com a existência”.

Com sua fala calma e precisa, Monja Coen convida à reflexão sobre o que realmente significa ser feliz. Suas palavras ecoam como um lembrete de que talvez estejamos procurando no lugar errado.

Felicidade é estar presente

Para Monja Coen, a felicidade não é um destino, mas um estado de consciência. “Conhecer o contentamento com a existência” significa acolher o momento presente sem desejar ser ou ter mais. É um exercício de aceitação e gratidão, práticas centrais do zen-budismo.

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Esse ensinamento vai na contramão da lógica moderna, que associa felicidade a sucesso e produtividade. Segundo a monja, a insatisfação constante é o que nos afasta da paz interior. A felicidade, portanto, não se conquista: se cultiva.

Ao reconhecer o que já existe, o indivíduo se liberta da comparação e do medo de não ser suficiente. É nesse espaço de silêncio e compreensão que surge a serenidade, não como ausência de problemas, mas como equilíbrio diante deles.

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O poder do contentamento

O contentamento, ensina Monja Coen, é a base da verdadeira liberdade. Quando deixamos de buscar fora aquilo que já está dentro, encontramos a leveza que tanto procuramos. Essa visão amplia o sentido de felicidade e traz um novo olhar sobre o cotidiano.

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Em vez de correr atrás de objetivos inalcançáveis, a monja sugere olhar para o que já foi conquistado. Pequenos gestos, momentos simples e a convivência com quem amamos se tornam fontes genuínas de alegria.

Essa prática não significa acomodação, mas consciência. Estar contente não é desistir de sonhar, mas aprender a caminhar sem ansiedade pelo resultado. É um convite a viver com presença e propósito.

A serenidade como caminho

Monja Coen lembra que a serenidade é consequência do autoconhecimento. Quando aprendemos a observar nossos pensamentos sem nos prender a eles, surge uma paz natural, aquela que independe das circunstâncias externas.

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Essa postura de presença é o antídoto contra o estresse e a sobrecarga emocional que marcam a vida moderna. Para a monja, o equilíbrio interior é construído dia após dia, com atenção, compaixão e prática espiritual.

A felicidade, afinal, não está no que acontece, mas em como reagimos ao que acontece. E, como ensina Coen, reconhecer o contentamento com a própria existência é o primeiro passo para descobrir a verdadeira alegria.