Um dos estádios mais intrigantes da Europa, o Nou Mestalla ficou conhecido como o maior estádio fantasma do mundo por conta do abandono de mais de uma década. No entanto, o clube espanhol retomou as obras para finalizar a sua nova casa e receber jogos da Copa do Mundo de 2030.
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A história por trás do maior estádio fantasma do mundo
Inicialmente, o planejamento do Valencia era de construir um dos estádios “mais modernos do mundo”. No entanto, o gigante se tornou um “fantasma” desde 2009, quando as obras foram paralisadas.
Isso ocorreu por conta da grave crise financeira enfrentada pelo Valencia, que chegou a ter dívidas de mais de R$ 2 bilhões e também um empréstimo de R$ 550 milhões negado. Com isso, o clube decidiu deixar o sonho da nova casa de lado.
Dessa forma, o Nou Mestalla ficou abandonado por quase 15 anos e se tornou o “maior estádio fantasma do mundo”. A paralisação aconteceu com o “esqueleto” da estrutura já levantada.
Retomada do sonho
Entretanto, após o período de abandono do estádio dos sonhos do Valencia, o Nou Mestalla, que está parcialmente construído, pode finalmente ser finalizado para receber a Copa do Mundo de 2030.
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Primeiro, o clube iniciou uma limpeza da área, que ficou abandonada e já com árvores crescendo nos arredores e onde deve ser o gramado da nova casa do Valencia.
Atualmente, a estrutura está na fase mais complexa da construção. Isso ocorre porque será o momento de levantar a cobertura do estádio que receberá mais de 70 mil pessoas. A estrutura pesará 4,8 mil toneladas e será sustentada por 50 pilares de aço S355, que tiveram a construção iniciada pela empresa espanhola FCC Construcción na última semana. A companhia já fez parte do montagem de estruturas metálicas do Santiago Bernabéu e Metropolitano.
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De acordo com o projeto do Nou Mestalla, foram necessárias as ferramentas mais avançadas de modelagem estrutural e engenharia matemática para pensar na estrutura.
Na cobertura, 50 colunas de aço sustentam um sistema composto por dois anéis estruturais principais. O anel externo consiste em vigas de aço espessas submetidas a intensas forças de compressão. O anel interno é composto por um sistema de cabos de dupla camada que opera sob alta tensão.
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Esses dois anéis são conectados por 50 pares de cabos radiais, unidos por escoras de aço, que também operam sob tensão. Uma vez que o anel interno é içado e posicionado, os cabos radiais são tensionados e as forças entre os dois anéis são equilibradas, formando uma estrutura estável.









































