O mundo busca incessantemente por formas de reduzir a emissão de dióxido de carbono por veículos automotores. Entre as opções mais limpas que os combustíveis fósseis, a amônia desponta como uma alternativa promissora, especialmente para veículos pesados, devido ao seu potencial de emissão quase nula.

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Despontando nessa corrida por novas tecnologias, a montadora chinesa GAC desenvolveu um modelo de motor de 2 litros. Esse tamanho é ideal para veículos de passeio, conforme reportado pelo portal de tecnologia Gizmochina, indicando um avanço significativo no setor.

A nova peça entrega uma performance impressionante de 161 cavalos e uma potência de 120 kW. O mais notável é que ela emite apenas um décimo do que seria liberado por um motor equivalente abastecido com combustíveis fósseis, marcando um grande salto em sustentabilidade.

Os carros elétricos mais vendidos no Brasil

Uma trajetória de sucesso e inovação

A estatal GAC (Guangzhou Automotive Group) já tem uma presença consolidada no mercado, com sua marca de carros elétricos, a Aion. Atualmente, a Aion ocupa o terceiro lugar em vendas na China, perdendo apenas para gigantes como BYD e Tesla, mostrando seu poder de inovação.

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A amônia é um composto químico formado pelos elementos nitrogênio (N) e hidrogênio (H). Ela está abundantemente presente em toda a natureza e é parte do nosso cotidiano, podendo ser encontrada desde balas de alcaçuz, em alguns produtos de limpeza e até no cheiro característico do lixo.

Adaptações necessárias para a amônia

Mesmo sendo tão comum e versátil, a amônia é um composto altamente tóxico. Por isso, o equipamento da GAC foi desenvolvido com uma arquitetura e um esquema de segurança robustos, algo incomum em carros de passeio, garantindo a proteção dos usuários. A GAC afirmou publicamente que seu motor é seguro, tranquilizando o mercado.

Se esse projeto tiver um futuro promissor, a GAC terá um grande desafio: convencer os consumidores a comprarem esses novos veículos e, simultaneamente, atrair investidores para financiar uma nova forma de produção. Além disso, a empresa precisará encontrar meios de produzir uma amônia “sustentável”, sem alto impacto ambiental.

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