Isabelly Sicsu, a adolescente de 14 anos que morreu em Brusque enquanto andava de scooter com a amiga, havia vencido um câncer há pouco mais de um ano. A jovem foi sepultada no sábado (3) e a missa de sétimo dia está marcada para a próxima sexta-feira (9), também em Brusque.
Continua depois da publicidade
Receba notícias pelo nosso canal do WhatsApp
Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram a perda tão precoce e trágica. Na sexta-feira (2), Isabelly estava na carona de uma moto elétrica quando o veículo se envolveu em um acidente com um caminhão. A amiga que conduzia a scooter não se machucou, mas Isabelly teve traumatismo craniano e foi encontrada sem vida pelos bombeiros militares, caída na rodovia Antônio Heil.
Apesar da pouca idade, Isa, como era conhecida, havia vencido um câncer. Foram dias desafiadores, episódios de quase morte e uma cirurgia que a deixou com um enorme corte na barriga, mas a pequena conseguiu a cura. No final do ano passado, quando o procedimento feito em Blumenau completou 12 meses, a mãe dela comemorou e lembrou que a filha tinha dois aniversários.
Veja fotos
Continua depois da publicidade
Em janeiro deste ano, a menina chegou aos 14 anos. Para ela, a vida era “amor, carinho, alegria, resistência, perseverança e acima de tudo isso muita fé”, escreveu um dos tios. No relato, ele lembrou da época do tratamento:
“Quando todos os médicos disseram: ‘dessa noite ela não passaria’, os joelhos no chão entram em ação… Seria Deus nos preparando para esse momento? Pois, depois de todas as coisas, todas as provações, todos os joelhos dobrados, Deus resolveu levar minha sobrinha num dia comum, num dia que ninguém esperava, num dia que ela iria para o culto de jovem (o qual ela me levou quando eu fui em Brusque). E de maneira abrupta nossa Isabelly, Isa, Bell, Belinha… nos deixou”.
Natural do Amazonas, Isabelly morava com os pais e a irmã mais nova em Brusque. A missa de sétimo dia será na Igreja Nossa Senhora de Fátima, no bairro Jardim Maluche, às 19h de sexta.
Leia mais
Jovem é assassinada dentro de casa em Blumenau e “pontas soltas” intrigam polícia