O advogado flagrado tentando entrar com drogas no Presídio Regional de Joinville teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pela Justiça nesta terça-feira (27). A situação foi registrada no último domingo (25).
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O advogado já foi condenado por 30 crimes de furto e um por formação de quadrilha. O juiz Luis Paulo Dal Pont Lodetti, da 2ª Vara Criminal da comarca de Joinville, considerou os antecedentes criminais para homologar a decisão.
Em janeiro, um boletim de ocorrência havia sido registrado contra o mesmo homem por carregar entorpecentes na Penitenciária Industrial de Joinville.
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Na época, funcionários da unidade encontraram 36 buchas de substâncias análogas a maconha em um banheiro, supostamente utilizado somente pelo suspeito, antes de visitar seu cliente.
– A soltura do advogado-conduzido importará sério risco à ordem pública, à medida que as diversas ações penais em tramitação, aliadas às circunstâncias peculiares da apreensão ocorrida dentro do sistema prisional (…) indicam propensão à recidiva delitiva e envolvimento próximo com a criminalidade organizada – cita um dos trechos do despacho.
O advogado também responde a outras cinco ações penais por dano ao patrimônio público, desacato, receptação, embriaguez ao volante, fuga de local de acidente, ameaça, resistência, desobediência e denunciação caluniosa.
Até as 14 horas, a matéria informava que o advogado citado no texto havia sido condenado por mais e 60 crimes: mais de 30 crimes de furto e 30 por formação de quadrilha. Estes números haviam sido divulgados pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), por meio de seu departamento de comunicação. Às 13h25, o departamento de comunicação do TJSC informou que havia um erro na informação, e que são 31 condenações: 30 por furto e uma por formação de quadrilha. O título e a matéria foram atualizados.
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