Incluir frutas na dieta costuma ser associado a bem-estar, mas nem sempre o consumo exagerado é inofensivo.
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Mangas e duriões, apesar de nutritivos, podem trazer prejuízos ao fígado quando ingeridos em grandes quantidades.
Compreender como esses alimentos são metabolizados ajuda a evitar excessos e a manter o organismo em equilíbrio.
O que torna a manga problemática
A manga é conhecida pelo sabor adocicado, mas essa característica envolve um volume relevante de açúcares naturais.
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Um estudo disponível na National Library of Medicine aponta que a polpa madura concentra cerca de 15% de açúcares totais, que inclui glicose, frutose e sacarose.
Quando essa carga é maior do que o necessário, o fígado transforma o restante em gordura e esse acúmulo pode abrir caminho para a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA).
Quem não tem problemas de saúde costuma tolerar uma ou duas mangas pequenas por dia, enquanto pessoas com diabetes ou questões hepáticas precisam seguir orientação profissional.
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Por que o durião merece atenção extra
O durião existe no Brasil, mas é uma fruta exótica, cultivada em pequena escala em regiões tropicais como Bahia e Pará.
Seu valor nutricional é reconhecido, mas ele também concentra mais calorias e gorduras do que grande parte das frutas consumidas no País.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o excesso de gordura saturada amplia o risco de resistência à insulina e contribui para o acúmulo de gordura no fígado.
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Isso torna o durião uma escolha delicada para quem já apresenta alterações hepáticas.
Em pessoas com fígado gorduroso, por exemplo, o impacto costuma ser ainda maior, já que o órgão trabalha no limite.
Por Vitoria Estrela
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