Anderson, Jeferson e mais: por que tantos nomes brasileiros de meninos terminam com ‘son’

A escolha de nomes masculinos considerados bonitos no Brasil é influenciada por fatores linguísticos, históricos e culturais. 

Segundo a linguística, fatores como a sonoridade, a origem e até o contato com outras línguas ajudam a moldar o que a sociedade considera um nome atraente. 

Confira, a seguir, como certos sons e combinações de letras despertam sensações positivas ou elegantes no ouvido.

Nomes femininos mais bonitos

Pesquisadores da Universidade de Birmingham conduziram um estudo linguístico para descobrir qual nome feminino tem a sonoridade mais agradável. A pesquisa foi realizada no Reino Unido, com base nos nomes mais populares entre os britânicos.

Após a análise, os especialistas concluíram que Violeta é o nome mais bonito para uma mulher.

Segundo o estudo, esse nome desperta um encanto que os demais não provocam, além de transmitir sensações positivas e agradáveis.

Rosa, Hannah, Zoe e Sofia também apareceram entre os nomes destacados pela pesquisa. As informações foram publicadas pelo jornal O Globo.

Curiosidades sobre nomes masculinos

Ainda não existem estudos concretos que determinem quais são os nomes masculinos mais bonitos. No entanto, fatores culturais ajudam a entender porque certos nomes se tornaram tão famosos no Brasil.

De acordo com estudos publicados no Journal Storage e na International DOI Foundation, a partir da década de 1960, nomes masculinos brasileiros passaram a incorporar influências do inglês, muitas vezes inspirados por celebridades e pela mídia americana.

Por exemplo, nomes estrangeiros como Thyago, Anderson, Maicon, Emerson e outros com o sufixo “son” tornaram-se populares no Brasil com o passar das décadas. Son em ingês significa filho e a lógica funciona da seguinte maneira: Jackson era filho de Jack, Johnson era filho de John.

Mas a criatividade brasileira é tanta que adaptou esses nomes, criando variações únicas, como Radson, Talison e Esteferson, que não existem em inglês, mas pareciam familiares e modernos no contexto brasileiro.

Por Vitoria Estrela

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