Um caso de febre do Oropouche foi confirmado em Xanxerê, no Oeste catarinense, pela Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica. O diagnóstico, feito no dia 29 de abril, acendeu o alerta inicial para uma possível circulação do vírus na região — hipótese que foi posteriormente descartada pelas autoridades sanitárias.

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Segundo informações repassadas pela Secretaria, o paciente procurou atendimento médico após apresentar sintomas semelhantes aos da dengue e da chikungunya, mas os exames laboratoriais confirmaram infecção pelo vírus Oropouche.

A partir do diagnóstico, a equipe de vigilância, com o apoio da Regional de Saúde de Xanxerê, iniciou uma investigação detalhada para rastrear a origem do contágio. O levantamento identificou que o paciente esteve em viagem recente ao estado de São Paulo, onde possivelmente foi infectado. Com base nesses dados, foi descartada a transmissão local e o caso classificado como importado.

Atualmente, o paciente está recuperado, sem apresentar complicações, e foi liberado para retomar suas atividades profissionais.

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A febre do Oropouche é provocada por um vírus transmitido principalmente pelo Culicoides paraensis, um inseto popularmente conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.

Apesar de pouco conhecida pela população em geral, a doença tem sintomas similares aos de outras infecções virais — como dor de cabeça intensa, dores musculares, náuseas e diarreia — e requer atenção médica, embora o tratamento seja apenas sintomático.

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