O presidente do Samae, Alexandro Fernandes, não participou da recente convenção do PSDB. A ausência dele na eleição é a face mais visível da queda-de-braço que a velha guarda e a nova geração travam pelo controle do partido. A questão de fundo é a transição interna para a eleição de 2020. Os grupos têm visões distintas sobre os rumos do processo e há algum tempo ensaiavam um confronto, debelado em nome da convergência de propósitos. Enquanto a ala histórica usa a trajetória de quase 30 anos de militância como argumento para a manutenção do poder, o grupo adversário se apoia nos êxitos eleitorais recentes como portfólio para a ascensão aos postos de comando. Ainda não se pode falar em um racha no PSDB, mas o alvoroço no ninho desafia a tradicional parcimônia tucana na tomada de decisões.

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O professor João Natel (ex-PMDB), reitor da Furb, reúne-se segunda-feira, em Florianópolis, com a direção do PDT em Santa Catarina, a quem responderá se aceita o convite para filiação e disputa ao governo do Estado no ano que vem. O diretório considera fundamental a candidatura própria no Estado para fortalecer o palanque do presidenciável Ciro Gomes.

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O PMDB renovou até julho o mandato da comissão provisória do diretório de Blumenau. A decisão demonstra a falta de prestígio dos ex-prefeitos Renato Vianna e Dalto do Reis junto à executiva estadual. Eles encabeçaram o recente movimento pela realização de eleições.

O PT elege o novo diretório amanhã (domingo). A deputada Ana Paula Lima e o ex-vereador Vanderlei de Oliveira disputam a presidência. Durante a campanha a deputada pregou a unidade partidária e uma composição com os adversários, mas não obteve êxito. Nenhuma das chapas proclama vitória antecipada.

O ex-vereador João Beltrame (PSC) assumiu um cargo de gerência no gabinete do vice-prefeito. Com isso, sobe para 14 o número de partidos abrigados na administração. Eram 12 na coligação que venceu a disputa sucessória, mas a aliança logo passou para 13, com a adesão do PR. Na última eleição, o PSC integrou o bloco dos nanicos irrequietos, que se aproveitou da popularidade do comunicador Alexandre José (ex-PRB) para se promover politicamente.

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Jovino Cardoso (PSD) demonstrou domínio do regimento da Câmara de Vereadores, quando lançou a proposta de redução dos subsídios. Ele apresentou o projeto através de um expediente denominado “pela ordem”, ao final da sessão, e nem a Mesa Diretora conhecia o teor do projeto até aquele momento. A manobra pegou todo mundo de surpresa. Pré-candidato a deputado estadual, Jovino anuncia que levará a proposta adiante na campanha à Assembleia Legislativa.

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