A criação de peixes ornamentais é um universo encantador e que vem conquistando cada vez mais adeptos no Brasil.
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Milhares de pessoas encontram nesses pequenos animais uma forma de trazer harmonia e beleza aos ambientes, transformando aquários em verdadeiros ecossistemas domésticos.
Segundo a veterinária Tatiane Aranha, embora exijam cuidados específicos, os peixes costumam demandar menos atenção diária que outros pets, como cães ou gatos, o que os torna uma opção prática e relaxante para quem deseja um animal de estimação.
Entretanto, cuidar de peixes vai muito além de colocar água e alimento no aquário. É essencial compreender o comportamento de cada espécie, suas necessidades e as condições ideais para garantir um ambiente saudável e equilibrado.
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A seguir, conheça curiosidades que ajudam a entender melhor esses animais e a oferecer a eles uma vida mais longa e tranquila.
Cuidado com a alimentação
Cada espécie de peixe ornamental tem hábitos alimentares próprios, podendo ser herbívora, carnívora ou onívora. Em ambientes naturais, o alimento nem sempre é abundante, mas em aquários é comum que recebam ração em excesso.
Essa prática pode causar acúmulo de sobras no fundo do tanque, alterando a qualidade da água e aumentando o nível de toxinas prejudiciais à saúde dos peixes. Por isso, é importante oferecer apenas a quantidade necessária e remover o que sobrar após a refeição, evitando contaminações e desequilíbrios no ambiente aquático.
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Olhos sempre abertos e audição sensível
Muitos acreditam que os peixes nunca dormem, mas o que acontece é que eles não possuem pálpebras, o que dá a impressão de estarem sempre acordados. Durante o descanso, o metabolismo desacelera e eles permanecem em um estado de alerta, o que é fundamental para sua recuperação.
Além disso, esses animais não têm orelhas externas, mas percebem sons e vibrações por meio da orelha interna. Isso os torna extremamente sensíveis a ruídos intensos ou frequentes, que podem causar estresse e afetar o apetite, o crescimento e até a reprodução.
A importância do oxigênio
Assim como outros seres vivos, os peixes precisam de oxigênio para sobreviver. Algumas espécies, como o Betta splendens, contam com um órgão especial chamado labirinto, que lhes permite respirar também na superfície.
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Ainda assim, a qualidade da água é determinante para o bem-estar deles. Ambientes mal filtrados ou com pouca oxigenação podem causar falta de ar e até levar à morte. Por isso, é essencial manter o aquário bem ventilado, com trocas regulares de água e sistema de filtragem adequado.
Como os peixes absorvem água
Os peixes realizam trocas constantes de água e sais minerais por meio da pele e das brânquias, em um processo conhecido como osmose. Em água doce, a concentração de sais dentro do corpo do peixe é maior do que no ambiente, o que faz com que a água entre naturalmente.
Já os que vivem em água salgada passam pelo processo inverso, precisando ingerir água para equilibrar os níveis internos. Essa diferença afeta diretamente o funcionamento do organismo e explica por que o aquário deve ser mantido sempre limpo e com parâmetros químicos estáveis.
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Sensibilidade à temperatura
Os peixes são animais de sangue frio, o que significa que sua temperatura corporal varia conforme a do ambiente em que vivem. Quando a água esfria demais, o metabolismo desacelera, o apetite diminui e a movimentação fica mais lenta, o que pode comprometer a saúde.
Por essa razão, é importante manter a temperatura da água adequada à espécie criada. Em peixes tropicais, por exemplo, o uso de aquecedores ou termostatos é indispensável para garantir conforto e bem-estar.
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