Uma nova licitação foi lançada para complementar a obra de dragagem em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí. O motivo, conforme justificativa do governo do Estado, é uma ilha de sedimentos que se formou no leito do Itajaí-Açu. Imagens feitas pela Defesa Civil de Santa Catarina mostram um aglomerado de areia e de galhos que formam uma espécie de barreira que represa a água (veja nas fotos abaixo).

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A ilha, que já existe há algum tempo, fica abaixo da área onde o Estado está desassoreando desde junho do ano passado. Agora, será necessário fazer os mesmos serviços por mais 750 metros do leito e das margens, incluindo a remoção da ilha e a limpeza de galharia no Rio Itajaí-Açu. A projeção é de gastar, no máximo, R$ 3,4 milhões. As empresas interessadas serão conhecidas na segunda-feira (6).

Após a assinatura da ordem de serviço, a vencedora da licitação terá 90 dias para executá-lo.

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Chuva atrapalha cronograma

A chuva se tornou um obstáculo para a obra dragagem do Itajaí-Açu e foi preciso ampliar até janeiro deste ano o prazo para conclusão dos serviços. Isso porque, conforme o volume de chuva que cai no Alto Vale, as equipes não conseguem trabalhar no leito do rio. Apesar dessa prorrogação, o próprio Estado reconhece que o tempo pode também não ser o suficiente para tudo ficar pronto.

Atualmente, cerca de metade do serviço contratado está concluído. A empresa terminou a dragagem em 4 quilômetros do Itajaí-Açu e, agora, vai avançar para os 700 metros no Itajaí do Sul (vindo de Ituporanga). Depois, ainda é preciso desassorear outros 3 quilômetros no Itajaí do Oeste (que vem de Taió). O contrato foi firmado no valor de R$ 16,2 milhões e o governo de SC não informou se haverá algum acréscimo no preço por causa do tempo que a empresa está atuando no local.

O desassoreamento, vale lembrar, é uma obra importante de prevenção das cheias no Alto Vale do Itajaí.

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