Ao menos 13 pessoas morreram no começo desta semana na conflituosa região central da Nigéria, em meio ao crescente conflito étnico entre fazendeiros e pastores, disse nesta quinta-feira à AFP um porta-voz do exército.

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A violência entre os berom, fazendeiros indígenas, e os fulani, pastores de gado nômades, aconteceu em Jol, no estado de Plateau, disse o porta-voz militar, o comandante Adam Umar.

“Alguns homens armados lançaram nesta terça-feira um ataque contra a comunidade Berom […], matando 13 pessoas e derrubando várias casas”, explicou Umar.

O porta-voz afirmou que as autoridades celebraram uma reunião de paz em setembro, mas que esta não conseguiu conter a violência entre os fulani e os berom.

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O presidente do governo local de Riyom, Emmanuel Danboyi Jugul, proporcionou um balanço maior, de 14 pessoas mortas.

Onze pessoas morreram na semana passada em um tiroteio nos arredores de Jos, capital de Plateau.

Este estado se encontra no chamado cinturão central da Nigéria, que separa o norte, de maioria muçulmana, do sul, amplamente cristão.

Foi durante muito tempo cenário de tensões étnicas, sectárias e religiosas que se intensificam durante as temporadas eleitorais.

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Os nigerianos estão convocados a eleições presidenciais em fevereiro de 2019.

* AFP

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