Uma cobra-coral, uma das espécies mais venenosas do Brasil, surgiu debaixo do sofá de uma casa em Blumenau, Santa Catarina, e mobilizou o Corpo de Bombeiros. O caso reacendeu o alerta sobre encontros com animais peçonhentos em áreas urbanas.

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Apesar do veneno potente, especialistas apontam que o risco de ataque é baixo, mas qualquer exposição exige cautela e ação rápida. Imagine relaxar no sofá e, de repente, notar uma cobra altamente venenosa deslizando ao seu lado. 

Foi exatamente o que aconteceu com essa família, quando uma cobra da família Elapidae, conhecida como cobra-coral verdadeira, apareceu na sala. O susto foi imediato e os bombeiros foram acionados para capturar o animal e devolvê-lo ao habitat natural.

O episódio ocorreu à noite e mobilizou o 3° Batalhão dos Bombeiros. A cobra tinha cerca de 15 centímetros, mas o tamanho não diminui o perigo: trata-se de uma espécie com veneno neurotóxico potente. Felizmente, ninguém foi ferido.

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Casos como esse têm se tornado mais comuns com a expansão das cidades e o avanço urbano sobre áreas de mata. Mas, apesar do medo que provoca, esse encontro raro traz lições importantes sobre convivência com a fauna silvestre.

Cobras comuns que podem aparecer na sua casa

A aparição da cobra: um susto em casa

A família descobriu o animal logo após notá-lo se movendo sob o sofá. O ambiente doméstico, que deveria ser seguro, se transformou em cenário de tensão ao perceberem que se tratava de uma cobra-coral, espécie famosa pelo alto grau de toxicidade.

Os bombeiros agiram com rapidez, chegando ao local e encontrando o animal rastejando pela sala. Em poucos minutos, a equipe capturou a serpente com técnicas adequadas e sem riscos à família ou ao próprio animal, que foi devolvido à natureza, longe da área urbana.

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Esse tipo de resgate reforça a importância de nunca tentar capturar ou matar animais silvestres. Além de ser crime ambiental, a prática aumenta o risco de acidentes graves.

Ela é perigosa mesmo? O que diz a ciência

Apesar de ser considerada uma das cobras mais venenosas do país, a cobra-coral verdadeira raramente ataca humanos. Segundo especialistas, ela não dá “bote” como outras serpentes; para inocular veneno, precisa morder, e acidentes geralmente ocorrem quando a pessoa tenta manipulá-la.

Seu veneno é extremamente potente e pode afetar o sistema nervoso, causando paralisia respiratória. Por isso, qualquer ferimento, mesmo mínimo, exige atendimento médico imediato e aplicação de soro antielapídico.

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Biólogos destacam que o maior perigo está na desinformação: muitas pessoas tentam capturar ou matar o animal, aumentando o risco de acidente. A orientação é clara: manter distância e chamar especialistas.

Como agir se você encontrar uma cobra-coral

Encontrar uma cobra-coral pode ser assustador, mas a reação correta faz toda a diferença. O primeiro passo é manter a calma e garantir que ninguém, especialmente crianças e pets, se aproxime. Jamais tente capturar o animal com as mãos ou improvisar ferramentas.

A recomendação é acionar o Corpo de Bombeiros ou órgãos ambientais da sua cidade. Eles possuem treinamento e equipamentos para remover o animal em segurança, protegendo tanto a família quanto a espécie, que é protegida por lei.

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O menino de 2 anos que matou uma naja e como ele sobreviveu ao veneno.