Rebeca Andrade entrou para a história nesta segunda-feira (5), ao conquistar a medalha de ouro na final do solo da ginástica artística de Paris 2024 e se tornar a maior medalhista olímpica do Brasil em todos os tempos. Conheça a história da ginasta e tudo que ela passou até chegar no topo.
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Rebeca Andrade, de 25 anos, nasceu em 8 de maio de 1999, em Guarulhos (SP). Atualmente, mede 1,55 m e representa a equipe de ginástica artística do Flamengo.
A paixão pela modalidade vem desde cedo. Aos quatro anos, Rebeca começou a treinar no projeto social Iniciação Esportiva, da Prefeitura de Guarulhos. Às vezes faltava dinheiro, mas isso nunca parou Rebeca, que chegou a caminhar por duas horas para chegar ao local das aulas.
Relembre os pódios de Rebeca Andrade, a maior medalhista da história do Brasil em Olimpíadas
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Quadro de medalhas de Paris 2024
Mônica Barroso dos Anjos, técnica da equipe de ginástica de Guarulhos e árbitra internacional, enxergou o potencial da menina e começou a treiná-la. Logo, Rebeca já estava competindo em campeonatos estaduais, brasileiros e até internacionais.
Quando já era conhecida como a “Daianinha de Guarulhos”, em 2012, ela entrou na equipe de ginástica do Flamengo. Rebeca foi campeã nacional aos 13 anos e mundial aos 16, até que as lesões começaram a atrapalhar sua carreira. Ela teve que ficar um ano em recuperação em 2019, depois de passar pela terceira cirurgia no joelho.
Quem são os atletas que Rebeca Andrade desbancou como a maior do Brasil em Olimpíadas
A tempo de competir em Tóquio, em 2021, ela voltou a treinar em março de 2020, no começo da pandemia de Covid-19. Em sua segunda olímpiada, depois de não conquistar medalhas em Rio 2016, ela fez história se tornando a primeira brasileira a subir ao pódio olímpico no individual geral da ginástica artística, com a prata, além de ter conquistado o ouro no salto.
Em Paris 2024, ela se tornou a maior medalhista olímpica da história do Brasil, ao adicionar mais quatro pódios para a coleção: o bronze na final por equipes, as pratas no salto e individual geral, além do lendário ouro no solo, contra a americana Simone Biles.
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Além de todas as medalhas olímpicas, ela também foi bicampeã mundial no salto (2021, 2023) e campeã mundial individual geral de 2022, além de colecionar diversos pódios nas principais competições de ginástica artística do mundo.
Ouro olímpico pode ter sido a despedida de Rebeca Andrade no solo
Rebeca sinalizou que a competição no solo em Paris 2024 poderia ser sua despedida na modalidade em Olimpáadas. Em entrevista ao ge depois da conquista da medalha, ela deixou o futuro em aberto.
— Vai ficar na cabeça de vocês e na minha. Acho que sim (foi o último). Mas o futuro a Deus pertence. Na trave eu segurei firme, sabe? E o fato depois de faltar só solo também, eu falei não, agora só falta solo, se concentra, vamos lá. Eu fiz o meu melhor tanto na trave, quanto no solo e o ouro veio. Então estou muito orgulhosa, orgulhosa do pódio, orgulhosa das mulheres, orgulhosa de mim, de tudo que a gente tá construindo — disse.
*Lia Capella é estagiária sob a supervisão de Diogo Maçaneiro
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