O Hospital São José, de Joinville, ganhou uma câmara de ozônio para desinfectar as roupas e equipamentos de proteção dos médicos, enfermeiros e outros profissionais que precisam passar por setores onde há pessoas internadas com o novo coronavírus ou com sintomas suspeitos do Covid-19. A instalação foi feita nesta segunda-feira (13), após doação de empresários de Joinville e região.

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As empresas Tecnoiso, especializada em metrologia científica, e a SLO3, que desenvolve tecnologias com a utilização de ozônio, instalaram a primeira câmara de descontaminação a seco, do Brasil.

O equipamento consiste em uma cabine com duas colunas de ar, que lançam na pessoa que está em seu interior, jatos de oxigênio e gás ozônio que garantem a eliminação de micro-organismos, como vírus e bactérias, inclusive o coronavírus.

De acordo com o diretor da Tecnoiso, Leonardo Rosa Junior, além de eficácia, o novo equipamento garante agilidade nos processos de descontaminação de pessoas:

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— Esse trabalho feito de forma manual, leva de quatro a cinco minutos para ser realizado. Já com a câmara, o tempo necessário para fazer a descontaminação é de três a cinco segundos — explicou.

O projeto da câmara de descontaminação a seco foi desenvolvido pela SLO3, de Pomerode, e a joinvilense Tecnoiso subsidiou sua execução, sendo que o primeiro exemplar construído é que está instalado no Hospital São José. O valor de mercado do equipamento é de aproximadamente R$ 120 mil.

De acordo com o secretário de Saúde de Joinville, Jean Rodrigues da Silva, o equipamento chega em importante momento, quando acontece o aumento da demanda de procura de leitos reservados para a Covid-19.

— A câmara foi instalada entre a área de contaminação e a área limpa do hospital. Então todos que transitam de uma área para outra, para entrar ou sair, passarão pela câmara de descontaminação — explica o secretário.

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O equipamento deverá permanecer no Hospital São José até o mês de junho.