A final da Libertadores da América 2025 já é histórica. Pelo menos para o futebol brasileiro, o jogo entre Palmeiras e Flamengo tem uma representatividade enorme. Sai neste sábado (29), em Lima, no Peru, onde estou desde a noite desta sexta-feira, o primeiro clube brasileiro Tetracampeão.

Continua depois da publicidade

Os dois clubes nos últimos anos pularam a fila que tinha outros favoritos para conquistar tal façanha. Afinal, o São Paulo já é tricampeão desde 2005; o Grêmio foi tri em 2017; e o Internacional fez o bicampeonato rápido entre 2006 e 2010.

Mas com organização e capacidade de investimento, Palmeiras e Flamengo ultrapassaram os rivais nos últimos seis anos e, com duas conquistas cada entre 2019 e 2022, estão na luta em 2025 pelo inédito Tetra.

Lima invadida por rubro-negros e alviverdes

Eles não param de chegar. Flamenguistas e Palmeirenses desembarcavam em voos no aeroporto de Lima até o final da noite desta sexta-feira. Muitos ainda vão chegar neste sábado, o dia do jogo. A verdade é que Lima vive, e fatura, com a festa dos brasileiros no clima da grande decisão – ou, como estabeleceu a Conmebol, com “a Glória Eterna”.

Aeroporto invadido por brasileiros para a final da Libertadores (Foto: Rodrigo Faraco, NSC)

Pousei em Lima por volta 19h00 desta sexta no horário local. Aqui são duas horas a menos que no Brasil. A vinda para o hotel foi complicada, num trânsito que é caótico e problemático. O aeroporto novo é recém-inaugurado e a saída de lá ainda não tem a fluidez necessária nas estradas. Fato é que com a demora na imigração da Polícia Federal, com mais uma hora de trânsito para chegar ao hotel em Miraflores, e o check-in completo, quando pude descansar no quarto já era 22h (meia-noite no Brasil).
 
O sábado amanheceu com nuvens e tempo fechado, mas como disse o motorista que me trouxe ao hotel “em Lima nunca chove” então não há preocupação de tempo ruim para o jogo. No que percebo desde a saída no Brasil, com escalas no Rio de Janeiro e em Buenos Aires, é que há mais rubro-negros. O voo que fiz a Lima estava numa proporção de três flamenguistas para um palmeirense, o que também não chega a ser uma novidade

Continua depois da publicidade