A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou que mais dois profissionais de saúde tenham permissão para prestar atendimento a ele na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília (DF). A solicitação de autorização judicial foi para que um médico cardiologista e um fisioterapeuta possam atender o ex-presidente. As informações são de CNN Brasil.
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O pedido que cita a autorização do médico cardiologista Brasil Ramos Caiado e do fisioterapeuta Kleber Antônio Caiado de Freitas foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF)
O texto afirma que a “inclusão dos profissionais se faz necessária para que possam dar continuidade ao acompanhamento especializado da condição clínica” do ex-presidente. Segundo a defesa, o acompanhamento é necessário para garantir “a adequada assistência nas áreas de cardiologia e fisioterapia, motivo pelo qual se pugna pela célere apreciação do presente pleito”.
Também nesta segunda, Moraes autorizou a visita da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro e do filho do ex-presidente, Carlos Bolsonaro (PL-RJ) na próxima quinta-feira (4).
Bolsonaro começou a cumprir a pena de 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes no dia 25 de novembro. Ele já estava preso desde o dia 22 de novembro por tentar violar a tornozeleira eletrônica que usava em prisão domiciliar, a qual foi imposta em agosto.
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Por que Bolsonaro foi preso
Bolsonaro foi preso de forma preventiva, primeiramente, por ter violado a tornozeleira eletrônica enquanto estava em prisão domiciliar como medida cautelar, no último sábado (27).
Já na terça-feira (25), o ex-presidente passou a cumprir a pena por participação no núcleo 1 da trama golpista, na Superintendência da Polícia Federal. Ele foi condenado por cinco crimes:
- Organização criminosa armada,
- Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito,
- Golpe de Estado,
- Dano qualificado pela violência e grave ameaça e
- Deterioração de patrimônio tombado.
Os 10 passos que levaram à prisão de Bolsonaro
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