Um advogado do Texas (EUA) diz representar 120 novas vítimas de abuso sexual de P. Diddy, incluindo uma pessoa que teria nove anos na época do suposto crime. O rapper americano está desde 16 de setembro detido em Nova York por acusações de violência e exploração sexual, tráfico humano, sexual e de drogas.
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As supostas vítimas entraram em contato com o advogado depois que o cantor foi preso. O profissional disse que que pelo menos 120 novas vítimas abrirão processos individuais contra Diddy e possivelmente outros abusadores nas próximas semanas.
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Entre as novas vítimas, 25 seriam menores de idade quando os supostos abusos aconteceram, entre 1991 e 2024. As mais jovens teriam nove, 14 e 15 anos.
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— Esse indivíduo, que tinha nove anos na época, foi levado para um teste em Nova York com a Bad Boy Records (produtora de Diddy). Esse indivíduo foi supostamente abusado sexualmente por Sean Combs (nome de Diddy) e por várias outras pessoas no estúdio com a promessa a seus pais e a ele mesmo de conseguir um contrato de gravação — declarou o advogado em coletiva de imprensa, de acordo com o portal DailyMail.
Em nota, a equipe jurídica de Diddy disse que as acusações são falsas. “O senhor Combs nega enfática e categoricamente qualquer alegação de que ele abusou sexualmente de alguém, incluindo menores”, afirmou a advogada de Combs, Erica Wolff, ao DailyMail.
“Ele espera provar sua inocência e se defender no tribunal, onde a verdade será estabelecida com base em evidências, não em especulações”, complementa.
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Entenda a prisão de P.Diddy
Conhecido como Puff Daddy e P. Diddy, Sean Combs é um poderoso magnata do setor musical e foi mentor de diversos astros da música, como Usher. Também é um dos responsáveis pela transformação do gênero do hip hop.
Na apresentação do caso, a promotoria levou 14 páginas de acusação contra o rapper, incluindo crimes como participação em um incêndio criminoso, suborno, sequestro e obstrução da Justiça. No entanto, o caso foi levado aos tribunais após as investigações apontarem a participação de Combs na organização de “freak-offs” e depois encobrir qualquer dano aos quartos de hotel ou às pessoas envolvidas.
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O “freak-offs” eram festas que envolviam “maratonas sexuais” em que mulheres se reuniam com prostitutos para fazer sexo em uma suíte de hotel de luxo que, segundo o governo, era preparada para filmagem e abastecida com óleo de bebê e drogas. Nesta ação, geralmente outro homem observava e, às vezes, gravava os eventos em vídeo.
De acordo com a acusação, essas sessões eram performances sexuais elaboradas e produzidas, que envolviam uso de drogas e sexo coagido. Durante as investigações foram encontrados milhares de frascos de óleos de bebês e lubrificantes, além de fluidos intravenosos que, de acordo com a promotoria, eram usados para reidratar os participantes, já que eles ficavam tão debilitados que precisavam desses fluidos para se recuperar.
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A defesa do rapper afirma que ao menos seis homens apontados como trabalhadores sexuais negaram que o ato não foi consensual ou se possuía alguma vítima bêbada ou drogada durante as festas de Combs. Aos serem questionados se havia o menor indício de que uma mulher não estivesse consentido o ato, eles também negaram, segundo o advogado.
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