Muita gente sai de casa com o carregador na tomada sem pensar duas vezes. Mas surge a dúvida: ele consome energia mesmo sem o celular conectado ou isso é só um exagero?

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A resposta é simples, mas esconde detalhes que fazem diferença no fim do mês e até na segurança da casa.

Entre hábitos automáticos e consumo invisível, o carregador sozinho na tomada guarda um impacto que quase ninguém percebe no dia a dia.

O consumo invisível que quase ninguém percebe

Assim que o carregador é conectado à tomada, ele passa a consumir energia, mesmo sem nenhum aparelho plugado. Esse gasto recebe o nome de energia em modo de espera e acontece de forma contínua.

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No cotidiano, o consumo é baixo e não pesa imediatamente na conta de luz. Ainda assim, quando somado ao longo do tempo, ele existe e pode surpreender quem imagina que só há gasto durante a recarga.

Para limitar esse consumo, normas europeias definiram um teto de 0,21 watt em modo de espera. Na prática, o valor final depende do tipo de carregador, da qualidade do adaptador e do tempo ligado.

Quanto custa manter o carregador na tomada o ano inteiro

Um carregador ligado 24 horas por dia ao longo do ano pode consumir cerca de 1,84 quilowatt-hora. O número parece pequeno, mas mostra que o gasto não é exatamente zero.

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Ao transformar isso em dinheiro, o impacto depende da tarifa de energia. Em média, o valor anual fica abaixo de um real. Parece pouco, mas muda quando há vários carregadores espalhados pela casa.

Outro ponto importante é a eficiência do equipamento. Modelos mais novos foram projetados para gastar menos em modo de espera. Já os antigos tendem a desperdiçar mais energia.

Como saber se seu carregador é eficiente e seguro

Carregadores fabricados dentro dos padrões mais recentes seguem os níveis de eficiência chamados de V ou VI. Neles, o consumo em repouso pode ficar em torno de 0,1 watt.

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Esse detalhe pode ser identificado por um símbolo impresso no próprio adaptador, geralmente na parte inferior. A maior parte dos modelos atuais já traz essa certificação.

Carregadores antigos não contam com esse controle automático de consumo. Por isso, continuam puxando energia mesmo sem nenhum aparelho conectado, elevando o gasto sem que o usuário perceba.

Economia, hábito e um cuidado que vai além da conta de luz

Tirar o carregador da tomada quando não está em uso é um hábito simples e eficaz. O impacto financeiro direto é pequeno, mas, somado a outros cuidados, ajuda a reduzir desperdícios.

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Além da economia, existe a questão da segurança. Embora seja raro, falhas elétricas, superaquecimento e curto-circuito podem ocorrer, principalmente em adaptadores de baixa qualidade.

Criar esse cuidado na rotina também protege a casa e os próprios equipamentos. Pequenos gestos evitam problemas maiores e ainda aumentam a vida útil dos aparelhos.

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