Ricardo Nunes, atual prefeito de São Paulo, desponta como um dos favoritos na corrida eleitoral de 2024, conforme indicam recentes pesquisas de intenção de voto, incluindo um levantamento do Datafolha. Sua trajetória política, marcada por ascensão e desafios, reflete a complexidade do cenário paulistano.
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O atual prefeito de São Paulo e candidato para reeleição é paulistano e se disputou eleições pela primeira vez aos 21 anos, para vereador, mas não foi eleito. Filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB) desde os 18 anos, a tajetória política de Ricardo Nunes também recebe influência de sua atuação como empresário.
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Eleições 2024: Quem são os candidatos à prefeitura de São Paulo
Conheça a trajetória política de Ricardo Nunes
Início da carreira política
Ricardo Nunes, filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), iniciou sua carreira política como vereador de São Paulo, cargo que ocupou de 2013 a 2021. Ele foi eleito pela primeira vez em 2012 e reeleito em 2016. Durante seu tempo na Câmara Municipal, destacou-se por propor a criação de um fundo municipal para a expansão do metrô e por sua atuação em Comissões Parlamentares de Inquérito, como a dos bancos em 2019, que investigava a sonegação de impostos na capital.
Nunes também foi uma figura crítica em relação ao Tribunal de Contas do Município de São Paulo, participando de debates que visavam sua extinção e a transferência de suas funções para o Tribunal de Contas do Estado. Outro ponto de sua atuação foi o apoio à anistia de igrejas em situação irregular na lei de zoneamento de 2016. N
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unes ganhou notoriedade ao se posicionar contra a inclusão de temas de sexualidade e gênero no Plano de Educação de São Paulo. Ele também foi o autor de um projeto de lei para criar um sistema de transporte aquático na Represa Billings, que foi implementado durante sua gestão, beneficiando cerca de 400 mil moradores da zona sul de São Paulo.
Vice-Prefeito de São Paulo (2020)
Em 2020, quando se preparava para um terceiro mandato como vereador, foi escolhido como candidato a vice-prefeito na chapa de Bruno Covas, dentro de uma coalizão entre PSDB, MDB e DEM. Como vice-prefeito, Nunes manteve um perfil discreto, mas era conhecido por seu conhecimento profundo das finanças do município, tendo participado da Comissão de Finanças na Câmara dos Vereadores.
Durante este período, ele foi investigado por superfaturamento no aluguel de creches privadas que mantinham convênio com a prefeitura, mas negou qualquer irregularidade.
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Prefeito de São Paulo (2021)
Mesmo sob investigação, Nunes assumiu a prefeitura de São Paulo em maio de 2021, após a morte de Bruno Covas. Em agosto de 2023, foi eleito presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de São Paulo, cargo que reforçou sua posição como líder político na região.
Nunes tem enfrentado avaliações mistas de sua gestão, com aprovação que variou entre 43% e 60,9% em 2024, segundo diferentes pesquisas. Sua administração é vista como uma continuidade do trabalho iniciado por Covas, com foco em infraestrutura, habitação e resposta aos desafios da pandemia. Com base na alta intenção de votos indicada pelas pesquisas, Nunes é atualmente um dos principais candidatos à reeleição em 2024.
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