O juiz que processou, na última quarta-feira, o zagueiro Asencio, do Real Madrid, por compartilhar sem consentimento vídeo íntimo de uma adolescente de 16 anos, retirou parte das acusações, cerca de 24 horas depois da divulgação.
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O que mudou na acusação contra Asencio, zagueiro do Real Madrid
Segundo informações do ge, a agência de notícias EFE teve acesso a um esclarecimento onde o magistrado afirma que “não há indícios de que Asencio tenha participado da captura das imagens e, portanto, nenhuma participação no possível crime”.
A denúncia oficial consta que, apesar de não ter feito a gravação, o zagueiro pediu aos amigos que compartilhassem o vídeo, mesmo sabendo que se tratava de uma menor de idade. Detalhes do processo alegam que Asencio recebeu, através do WhatsApp, o vídeo em 21 de junho de 2023, e mostrou a uma terceira pessoa, que aparece no caso como testemunha.
Mesmo com a retirada da denúncia afirmando uma participação direta no possível crime, são mantidas a acusação pelos crimes de revelar segredos ao mostrar o vídeo a uma terceira pessoa e por pornografia infantil, sabendo se tratar de uma menor de idade.
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Entenda o caso
O caso aconteceu na cidade Mogán, nas Ilhas Canárias, quando um jogador teria gravado fazendo relações sexuais com uma adolescente, de 16 anos, e, posteriormente, compartilhado em um aplicativo de mensagens.
A investigação começou após a mãe da menor apresentar uma denúncia no município de Santa María de Guía, nas Ilhas Canárias, que levou à detenção dos atletas no CT Valdebebas.
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Na época, o nome dos jogadores ficou em segredo por parte da polícia local. Hoje, a investigação foi encerrada com o início do processo criminal protocolado contra Asencio e outros três ex-jogadores do clube, Andrés García, Ferrán Ruiz e Juan Rodríguez.
O Ministério Público e a Promotoria podem apresentar as acusações e solicitar o julgamento dos envolvidos. Os julgados podem ser condenados por violação de privacidade, distribuição de vídeos sem consentimento e recrutamento ou utilização de menores para fim pornográficos, além de posse de pornografia infantil.
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*Eliza Bez Batti é estagiária sob a supervisão de Diogo Maçaneiro

