Chegou ao Brasil um novo morador que está tirando o sono de muitos biólogos. O verme achatado conhecido popularmente como “cabeça de martelo”, ou Bipalium kewense, possivelmente veio do sudeste asiático. Ele se espalhou pelo mundo de forma acidental, muitas vezes viajando escondido em navios.
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Transportado sem querer em embarcações, ele já marca presença em diversas regiões como América do Norte, Austrália e Caribe. Agora, ele está também em solo brasileiro, e especialistas mostram preocupação com sua chegada aqui, apontando-o como uma ameaça séria.
Este bicho se revela como um animal destrutivo, causando grandes ameaças ao nosso ecossistema local. Ele não é um parasita, mas vive na terra. Sua presença levanta sérias questões sobre o futuro da fauna nativa, especialmente em áreas úmidas e com pouca luz.
De onde ele veio?
Esse verme, Bipalium kewense, tem suas origens prováveis no sudeste asiático. Contudo, sua jornada não parou por lá, ele viajou pelo globo, muitas vezes escondido em embarcações acidentais. Assim, ele chegou a continentes distantes, estabelecendo-se em novos territórios.
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Hoje, você pode encontrá-lo bem longe de sua casa original, em lugares como América do Norte, Austrália, Caribe, América do Sul e Madagascar. Essa vasta distribuição global demonstra sua incrível capacidade de adaptação e invasão de novos ambientes rapidamente.
Por que se preocupar?
A grande preocupação com o “cabeça de martelo” no Brasil vem do seu potencial destrutivo para o ambiente. Ele age como um predador voraz em seu novo lar, caçando pequenos animais como insetos e minhocas. Isso o coloca em competição direta com espécies nativas por alimento.
Essa competição intensa por comida pode ter um impacto negativo significativo, levando ao declínio de populações importantes para o ecossistema, como as minhocas. Biólogos estão em alerta aos efeitos dessa nova presença na cadeia alimentar local.
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Como ele age?
O verme “cabeça de martelo” é um caçador eficiente de pequenos animais. Ele se alimenta de insetos, caracóis, e até mesmo outros vermes da própria espécie. Sua dieta inclui, preocupantemente, minhocas, impactando a saúde do solo e a biodiversidade.
Ele prefere viver em lugares úmidos e com pouca luz, como jardins e florestas. Você pode achá-lo em solos sob pedras, troncos ou em pilhas de folhas em decomposição. Onde ele se estabelece, pode alterar o equilíbrio da cadeia alimentar local rapidamente.
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