As exportações catarinenses de janeiro a agosto deste ano somaram US$ 5,7 bilhões, uma alta de 14,3% em relação ao mesmo período de 2016, mostram dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) divulgados nesta quarta-feira. Com esse desempenho, o Estado ocupa a oitava posição no ranking nacional, responsável por 3,9% dos embarques brasileiros. No Brasil, as expotações cresceram 18,1% e as importações, 7,3%.

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— Precisamos considerar que a base de comparação, que é 2016, é muito baixa, mas o importante é que se iniciou o processo de retomada e ele está mais consistente em Santa Catarina do que no restante do país – disse o presidente da Federação das Indústrias do Estado de SC (Fiesc), Glauco José Côrte.

Dos produtos que mais pesam na balança comercial catarinense, o maior crescimento foi observado nas vendas de carne suína (33%), que totalizaram US$ 421 milhões, seguido de partes para motores (27%), no valor de US$ 273 milhões. A carne de frango segue como principal item da pauta estadual, e alcançou US$ 1 bilhão em vendas a outros países nos primeiros oito meses do ano, alta de 22% sobre igual período do ano passado.

Importações têm alta de 22%

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As importações cresceram ainda mais que os embarques ao exterior, com alta de 22% no paralelo com 2016, totalizando US$ 8 bilhões. Santa Catarina foi a segunda unidade da fedração que mais importou. Com isso, o déficit da balança comercial foi de US$ 2,3 bilhões.

Os principais produtos que entraram no país por meio dos portos catarinenses foram matérias-primas, com destaque para o cobre (US$ 379 milhões), polímeros de etileno (US$ 296 milhões) e fios de filamentos sintéticos (US$ 235 milhões). Mais da metade do cobre importado entra no Brasil por Santa Catarina.

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