A pergunta ancestral “O que veio primeiro: o ovo ou a galinha?” intriga a humanidade há séculos. Até recentemente, nem mesmo o mundo científico conseguia fornecer uma resposta definitiva. Contudo, essa realidade começa a mudar.

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Grandes universidades e periódicos de prestígio agora apresentam conclusões robustas. A Universidade de Genebra, na Suíça, aponta o ovo como precursor. Por outro lado, um estudo da revista Nature argumenta que a galinha é a originária.

Estas pesquisas trazem um novo patamar ao debate. Elas oferecem argumentos científicos sólidos, desafiando nossas percepções. Vamos mergulhar nos detalhes de cada linha de raciocínio, entendendo como os cientistas chegaram a tais vereditos.

O ovo surgiu antes, segundo Genebra

Cientistas suíços da Universidade de Genebra concluíram que o ovo realmente surgiu antes da galinha. Eles basearam suas descobertas no estudo do Chromosphaera perkinsii, um organismo marinho unicelular. Este ser já formava “ovos” primitivos bilhões de anos antes do surgimento das aves.

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Este fascinante organismo microscópico, encontrado perto do Havaí, cresce em colônias. Quando atinge um certo tamanho, ele se divide e gera estruturas complexas com células coordenadas. Assim, ele se parece com um embrião encapsulado, um tipo de “ovo” ancestral.

Omaya Dudin, líder da investigação, explicou o significado desses achados. Conforme ele revelou ao portal Tempo, a coordenação celular e a diferenciação multicelular existiam muito antes das galinhas. Isso demonstra que “a natureza teve ferramentas genéticas para criar ovos antes de inventar galinhas”.

A galinha veio primeiro, segundo a Nature

A pesquisa publicada na renomada revista Nature apresenta uma perspectiva oposta. Do ponto de vista evolutivo, ela defende que a galinha foi a precursora. Seus ancestrais, com características semelhantes às de répteis, davam à luz filhotes em ovos internos.

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Esses ovos, diferentemente dos atuais, não possuíam casca rígida. Exemplos contemporâneos são algumas espécies de cobras e lagartos. Tais seres eram vivíparos ou ovovivíparos, com embriões desenvolvendo-se dentro do corpo materno em membranas flexíveis.

Portanto, os ovos ficavam na barriga da fêmea até o nascimento do filhote. Apenas com a evolução posterior surgiram as cascas duras e a postura externa. Para esses cientistas, o conceito de “projeto galinha” antecedeu o ovo com casca que hoje reconhecemos.

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