As festas temáticas, o clima sombrio, as imagens de terror: o Halloween (ou Dia das Bruxas) é comemorado no dia 31 de outubro e ganha cada vez mais força no Brasil. Ainda há, no entanto, quem associe a data a más vibrações e energias negativas.

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Nanda Silveira, especialista esotérica, explica que a visão é ultrapassada e que o Halloween pode, sim, ser um momento de alegria, arte e conexão espiritual.

— Essa data, que hoje é vista como uma festa divertida e criativa, nasceu de tradições antigas ligadas à transição de ciclos, à colheita e à celebração da vida — explica. — O tempo foi transformando os significados, e o que restou foi uma data cheia de simbolismo, fantasia e expressão.

Como surgiu o Halloween

Antes de contar como surgiu a comemoração, é importante entender seu nome. Ele tem origem na expressão All Hallows Eve, ou, em português, véspera do Dia de Todos os Santos (1º de novembro). Com isso, se convencionou que o Halloween fosse comemorado em 31 de outubro nos Estados Unidos.

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Historiadores apontam que a festa como conhecemos é inspirada na festa celta pagã de Samhain, realizada em 31 de outubro, para celebrar “o rei dos mortos” com fogueiras e a fartura das colheitas. Porém, em meados do século VIII, os papas Gregório 3º e Gregório 4º mudaram as datas do Dia de Todos os Santos para 1º de novembro, numa tentativa de cristianizar a data. Com isso, as tradições de misturaram, e entre os séculos XVI e XIX, a festa começou a tomar a forma que tem hoje.

As fogueiras representam a queima do joio, que representava o fim da colheita no Samhain. Por ser um momento de fartura, as comidas sempre foram fundamentais na festa. 

Inicialmente popular na Inglaterra, o Halloween chegou nos Estados Unidos com os colonizadores, com o primeiro registro por lá em 1870. Nos EUA (e, depois, no Brasil), a festa é voltada para as crianças, com distribuição de doces e decorações nas casas.

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Energias negativas?

Datas associadas ao terror geralmente carregam a má fama das energias negativas. O segredo, no entanto, está na intenção de cada pessoa que vive o momento. Nanda explica que, para quem entra para se divertir, não há nada de ruim:

— Energia é sobre intenção e quando ela vem da diversão, da arte e da leveza, o resultado nunca será negativo.

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Mesmo assim, para quem gosta de se sentir ainda mais protegido, a esotérica compartilha algumas práticas simples de equilíbrio energético para curtir a data com consciência e boas vibrações.

Práticas para se proteger

Conecte-se com você mesma

— Antes de sair ou se envolver nas festas, tire alguns minutos para se centrar. Respire fundo, faça uma oração ou mentalize uma energia positiva te cercando. Essa conexão interior é o primeiro passo para se blindar energeticamente.

Use o poder dos aromas

— Acender um incenso de sálvia, lavanda ou alecrim ajuda a limpar o ambiente e o campo energético. Os aromas têm o poder de elevar a vibração e afastar o que não está em sintonia com você.

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Aposte em banhos de ervas

— Banhos de ervas como arruda, alecrim e manjericão são excelentes para renovar a energia antes ou depois das festas. Eles ajudam a descarregar tensões e restaurar o equilíbrio.

Visualize uma luz de proteção

— Feche os olhos e imagine uma luz dourada ou violeta te envolvendo por completo. Essa visualização é simples, mas poderosa. Quando a gente está em paz e confiante, nenhuma energia baixa encontra espaço pra entrar.

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