A Polícia Civil de Abelardo Luz, no Oeste de Santa Catarina, prendeu preventivamente um homem, de 33 anos, na tarde da última quinta-feira (24), durante uma investigação que apura armazenamento de imagens de abuso sexual infantil. Ele é suspeito de armazenar em seu celular imagens contendo cenas de violência sexual envolvendo crianças e adolescentes.

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O homem foi preso em sua residência no centro da cidade. No local também foram apreendidos três aparelhos celulares e um computador, que serão encaminhados à Polícia Científica para perícia. Os mandados foram expedidos pela Vara Única de Abelardo Luz.

O preso foi encaminhado ao Presídio Regional de Xanxerê e a Polícia Civil informou que irá concluir as investigações em até dez dias, para então remeter o inquérito policial ao Fórum para análise do Ministério Público e do Poder Judiciário.

Ainda de acordo com a polícia, o preso já possui duas condenações criminais por crimes de estupro e estupro de vulnerável, além de outras anotações criminais em seu desfavor.

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Perfis anônimos viraram caso de polícia em agosto

O preso já havia sido alvo de mandados de busca e apreensão em agosto deste ano, em uma investigação que apura a criação de perfis anônimos em rede social para a divulgação de conteúdos considerados ofensivos.

“A investigação teve início em procedimento investigativo que apura supostos crimes contra a honra, assim como divulgação de conteúdo confidencial, sem a devida autorização, em meio virtual, pelo investigado através de um perfil anônimo na rede social Instagram, onde ele realizava publicações de mensagens, vídeos e fotos ofensivas ao decoro, à dignidade e reputação das vítimas, condutas que se intensificaram no período eleitoral de 2024 (eleição para prefeito e vereador), ocasionando assim instabilidade na ordem pública local com a geração de animosidade entre a população, desencadeando, inclusive, outros crimes como disparo de arma de fogo, ameaças, lesões corporais etc”, destacou a Polícia Civil em nota.

Em agosto, a polícia apreendeu aparelhos celulares em poder do suspeito. Da análise desses dispositivos, além de provas relacionadas à investigação da criação dos perfis, a polícia também encontrou o material de violência sexual infantil, o que levou à representação pela prisão preventiva e a nova busca e apreensão.

Inicialmente, o título e o corpo da reportagem traziam um termo incorreto para o crime de armazenamento de imagens de violência sexual contra crianças e adolescentes. A reportagem foi atualizada em 25 de abril de 2025.

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